Teste genético pré-implantacional pode ajudar a controlar casos de doenças e malformações

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Nascer com uma doença no coração é algo muito grave, que desperta a imediata preocupação dos pais. Quando uma mulher está grávida e passa pelo correto pré-natal, ainda é possível detectar precocemente alguns problemas e já se preparar para o tratamento mais assertivo logo no nascimento. “Infelizmente, alguns problemas não são tão fáceis de identificar, nem mesmo realizando todos os exames durante a gestação. A medicina reprodutiva tem sido uma grande aliada das famílias, ao trazer a possibilidade de testes genéticos pré-implantacionais que podem detectar algumas doenças genéticas”, conta Daniele Freitas, Diretora do Laboratório de Fertilização In Vitro do IVI Salvador.

Os testes genéticos pré-implantacionais, chamados de PGT, são ferramentas diagnósticas que podem ser realizadas no tratamento de reprodução assistida. Na prática, eles funcionam para aumentar as chances de gestação, para pacientes que já estão em tratamentos de reprodução assistida, e minimizar o risco de alterações cromossômicas, que podem levar ao desenvolvimento de diversas doenças e malformações. Ou seja, os PGT funcionam como um teste de avaliação do conteúdo genético de embriões. Assim, o especialista vai selecionar o(s) melhor(es) embrião(ões) para a transferência.

Alguns casais, ao viverem a dificuldade em levar adiante uma gravidez ou mesmo tendo dificuldade em conseguir engravidar, buscam a medicina reprodutiva como opção para tratar a infertilidade. Outros, optam por aderirem a técnicas, como a Fertilização In Vitro, para contar com o suporte da ciência na hora de eliminar as chances de alterações no bebê.

Falar de como a ciência ajuda na detecção das possíveis doenças, antes mesmo de transferir um embrião, é de extrema importância para casais que apresentam aumento do risco de ter filhos com malformação. Isso, especialmente, se levarmos em conta que setembro é tempo de cuidar do principal órgão do corpo humano.

O Dia Mundial do Coração foi instituído pela federação Mundial do Coração há mais de 20 anos e é celebrado em 29 de setembro, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância de manter uma vida saudável e evitar doenças cardíacas, que matam 17 milhões de pessoas por ano, sendo a principal causa de morte no mundo. No Brasil, estima-se que 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil mortes ocorrem por ano, em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todos os óbitos no país.

Mas não apenas se desenvolve problemas cardíacos nascendo com eles. Às vezes, uma vida desregrada ou com estresse excessivo, pouco descanso e hábitos nocivos, pode sobrecarregar o órgão, levando ao entupimento de vasos ou mesmo a uma parada. Os principais fatores de risco para eventos cardiovasculares são: hipertensão, diabetes, níveis elevados de gordura no sangue, histórico familiar, estresse, tabagismo, obesidade, sedentarismo e doenças da tireoide.

Para cuidar bem do coração, os defensores da causa da saúde pregam o conceito de “agir agora para viver mais e melhor no futuro”. Para isso, algumas atitudes simples podem fazer a diferença. Consumir alimentos saudáveis, fazer exercícios físicos regularmente, não fumar e controlar os níveis de colesterol.

Sobre o IVI – RMANJ

IVI nasceu em 1990 como a primeira instituição médica na Espanha especializada inteiramente em reprodução humana. Desde então, ajudou no nascimento de mais de 250.000 crianças, graças à aplicação das mais recentes tecnologias em Reprodução Assistida. No início de 2017, a IVI fundiu-se com a RMANJ, tornando-se o maior grupo de Reprodução Assistida do mundo. Atualmente são em torno de 80 clínicas em 9 países e 7 centros de pesquisa em todo o mundo, sendo líder em Medicina Reprodutiva. Em 2023, a unidade IVI Salvador completa 13 anos. https://ivi.net.br/ http://www.ivirma.com/