A Codesal informou, hoje (9) que até agora foram registradas 26 situações de risco decorrentes das intensas chuvas em Salvador. Destas, 18 são referentes a possíveis deslizamentos na região da Cidade Baixa, 15 estão relacionadas a imóveis alagados, sendo sete em Itapuã/Ipitanga, e 13 envolvem riscos de deslizamento de terra, sendo seis em Pau da Lima. O distrito com menos ocorrências é Valéria, com apenas uma registrada.

Já a Rua Norte 2, no bairro de São Cristóvão, em Salvador, está alagada há mais de 24 horas por causa da forte chuva que atinge a capital baiana desde domingo (7). Os moradores relatam que tiveram as casas invadidas pela água do temporal e da barragem do Rio Ipitanga 1, que abriu as comportas.

As chuvas que caíram na cidade ao longo da segunda-feira (8) resultaram em mais de 400 incidentes reportados à Defesa Civil de Salvador (Codesal). Esses eventos incluíram deslizamentos de terra, rupturas de pistas e desabamentos, conforme dados atualizados até as 20h.

Segundo a Codesal, foram acumulados 175 milímetros de chuva em apenas 24 horas, o que equivale à precipitação de 121,4 bilhões de litros de água sobre toda a área da cidade.

Cada milímetro registrado pelo pluviômetro representa um litro de água por metro quadrado. Considerando a extensão territorial de Salvador, que é de 693,8 km², o volume total de chuva é suficiente para encher mais de 48 mil piscinas olímpicas, conforme cálculos do professor de Matemática Benício Fagundes.

O local com o maior registro de chuvas na capital baiana em 24 horas foi Nova Brasília, com 160,2 milímetros. Em seguida, vieram o IAPI, com 155,6 milímetros, e Ondina, com 144,6 milímetros.

Com o aumento da pluviosidade, o acumulado do mês já atingiu 340,4 milímetros, superando a média esperada para o mês de abril, que era de 284,9 milímetros. Esses dados foram divulgados pelo Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador, atualizados até as 15h40 da segunda-feira (8).
Com sites e Correio24horas