Durante o plenário na Câmara Municipal de Salvador nesta terça-feira (23), a vereadora e ativista da causa animal, Marcelle Moraes pediu justiça pelo cãozinho Joca, que morreu após a empresa da companhia Gol, errar o destino do animal. A protetora também destacou a displicência da instituição com o cachorro.
“A companhia Gol falhou no transporte de um animal, o cãozinho Joca, e fez com que ele pagasse com sua própria vida. Como é possível tanta falta de atenção, tanta negligência com um ser inocente, um filho, um ser que é o amor de alguém? Sem prestar sequer um atendimento veterinário, tratando-o como bagagem, como objeto e entregando-o morto para seu tutor?”, enfatizou Marcelle.
A ativista ainda reforçou que vai cobrar justiça pelo cachorro, além de medidas para que essas empresas sejam devidamente fiscalizadas e punidas para que casos como esses não se repitam “Buscaremos medidas para que a justiça seja feita. Exigimos respeito e responsabilidade nesses tipos de transportes! Animais são vidas e eles precisam responder diante desse absurdo com o tutor e o animal. Uma vida foi perdida.”
Entenda o caso
Um cachorro de cinco anos morreu durante o transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia Gol, depois de um erro no destino, nesta segunda-feira (22). O pet deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), mas foi colocado num avião que embarcou para Fortaleza (CE). O animal acabou sendo mandado de volta para Guarulhos e, quando o tutor chegou para encontrá-lo, o cão estava morto. Segundo o tutor do golden retriever, o veterinário tinha dado um atestado indicando que o animal suportaria uma viagem de duas horas e meia, mas com o erro, o Joca ficou quase 8 horas no avião.