Por Cláudia Menezes
Muito se fala sobre o tema, inclusive existem discursos apaixonados e calorosos defendendo modelos e tipos. Um sem fim de pessoas estabeleceram regras e milhares de outras se consagraram juízes das relações alheias. O atual patrulhamento julga e condena pessoas que não seguem as regras que foram pré determinadas, os “verdugos” das redes sociais condenam. Obvio que para o convívio em Sociedade algumas normas precisam ser respeitadas… não tratamos disso aqui… Nem da rede de amigos ou familiares que resgatam (ou tentam) de relações abusivas… sejam elas quais forem… Falamos aqui de algo mais simples porem impactante que são as opiniões…os achismos… o comigo é assim… se eu fosse você …. Não que não possamos opinar, contestar, contextualizar, questionar aqueles que nos são caros… ou quando nos pedem opinião (atentem se ao quando nos pedem) …
O convite aqui é outro… um mergulho profundo em si mesmo…. quem é você nas suas relações?????… o amigo, o irmão, o colega de trabalho, o primo, o tio, o supervisor, o pai que acolhe sem pré-julgamentos…que ouve sem a necessidade de interromper e opinar… aquela pessoa cuja as demais fazem questão de escutar…recorrer?
Seguindo essa linha desceremos mais uns dez metros… e nos interrogaremos sobre limites… o que é inaceitável para você? Quais limites você não pode ultrapassar… que comportamentos te incomodam? Quais pontos pode flexibilizar sem brigar consigo?
Não finalizaremos com um discurso bem elaborado sobre como deves ou não agir… ao contrário… vamos interrogando, contestando e questionando… objetivando que você aprofunde o conhecimento sobre quem és nas suas relações, como se sente? Te faz bem?
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Médica Sanitarista e Psicanalista