Israel diz que concluiu ataques a alvos militares; Irã promete retaliar

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Israelenses afirmaram que fizeram três ondas de bombardeios ‘precisos e direcionados’. Ofensiva era esperada desde o início de outubro, quando o Irã lançou mísseis contra Israel.

Israel afirmou em um comunicado na madrugada deste sábado (26) que concluiu os ataques aéreos contra o Irã, que começaram na noite de sexta-feira (25), pelo horário de Brasília. Várias explosões foram ouvidas em Teerã, capital do país. A imprensa local informou que o governo iraniano irá responder de forma “proporcional”.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que os bombardeios foram “precisos e direcionados” contra alvos militares em diversas áreas do Irã. Segundo comunicado, foram realizadas três ondas de ataques ao território iraniano.

Na madrugada deste sábado, pelo horário local, explosões também foram ouvidas em Damasco, na Síria. A mídia local disse que Israel atacou alvos militares no país.

“Nossos aviões retornaram com segurança para casa. O ataque foi realizado em resposta aos ataques do regime iraniano contra o Estado de Israel e seus cidadãos nos últimos meses. A missão de retaliação foi concluída com sucesso”, afirmou o comunicado de Israel.

Segundos os israelenses, aeronaves da força aérea atingiram instalações de fábricas de mísseis utilizados pelo Irã contra o Estado de Israel ao longo do último ano.

‘Danos limitados’

Os militares do Irã disseram neste sábado que os ataques de Israel contra eles visaram bases militares nas províncias de Ilam, Khuzestan e Teerã, causando “danos limitados”.

A declaração dos militares iranianos foi lida na televisão estatal, que não mostrou imagens dos danos descritos. Os militares iranianos alegaram que a defesa aérea limitou os estragos causados pelos ataques, sem apresentar evidências.

De acordo com a imprensa norte-americana, Israel evitou atacar estruturas nucleares e petrolíferas do Irã. Oficiais dos EUA e de Israel afirmaram que a segunda e a terceira ondas se concentraram em bases de mísseis e locais de produção de drones.

Fonte: g1