Luiz José da Costa Filho, desenterrador de gigantes

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Por Gilfrancisco

Herdeiro da Geração de 1870, embora não tenha alcançado a projeção intelectual de seus criadores conterrâneos, Silvio Romero (1851-1914) e Tobias Barreto (1839-1889), Costa Filho foi um poligrafo, cuja produção literária perpassou vários campos do conhecimento. Filiado a várias instituições culturais, foi sócio correspondente de muitas delas, tanto na Europa, como nacionais e latino-americanas.

            Costa Filho como era mais conhecido no cenário intelectual, sergipano e carioca, orgulhava-se da sua origem humilde, homem combativo e combatido, com os seus defeitos e suas qualidades. Irrequieto, antenado com novos ideais, mas com um itinerário de curto-circuito, difícil e consequentemente interrompido, deixando sua marca do vigoroso talento, em quase tudo que escreveu.

Primeiros Passos

               Filho de outro de igual nome e d. Maria dos Prazeres Costa, nasceu na cidade de Propriá (SE) a 3 de outubro de 1886. Estudou primeiras letras em sua terra natal, no colégio dirigido pelo professor Cândido Campos. Em novembro de 1903, desejando   estudar teatro para obter amplo conhecimento para a sua atividade intelectual, transferiu-se para Aracaju, onde fez os estudos de pre3paratórios, frequentando o Atheneu Sergipense. No ano seguinte foi admitido na redação da Folha de Sergipe, revelando-se logo qualidades jornalísticas.

               Portanto o talento de Costa Filho desabrochou muito cedo aos 20 anos, quando promissoramente já se ensaiava no jornalista. Só tempos depois, em plena maturidade, quando seu nome era definitivamente vitorioso nas letras provincianas, transferiu-se para o Rio de Janeiro. Segundo o poeta José da Silva Ribeiro Filho (1907-1976), seu substituto na cadeira de número 11 da Academia Sergipana de Letras – ASL, diz que ele:

            Não se pode dizer-se que emigrou. Não. Ele foi dos que preferiram ficar. Dos que ficaram e venceram. E se acaso houvesse fracassado, se a terra o deserdasse como tem deserdado a tantos outros, queremos crer que ainda assim o seu entranhado sergipanismo obrigá-lo-ia a pensar, como pensava o sertanejo enamorado do poema de Menotti Del Picchia, “que na terra natal a própria dor dói menos.

               Orgulhoso da sua origem humilde, era sempre tocado de comovida ternura que evocava a figura austera do pai – tão nobre, tão cheio de dignidade na sua tenda de ferreiro! – e exaltava as virtudes daquela rústica mulher que soube ser a mais terna das mães e a mais desvelada das esposas. [1]

            Costa Filho foi um dos muitos devotados não grande tribuno Fausto Cardoso (1862-1906), acompanhou-o na jornada política de 1906. Segundo o jornalista Zózimo Lima (1889-1974), afirma que:

Costa Filho foi, no tempo, no período áureo de maior efervescência política e mental de Sergipe, a partir de 1904 e 1906, quando Fausto Cardoso agitava as multidões com o seu verbo mágico e flamejante a serviço da libertação de que se tornava paladino em sua terra, a figura juvenil de maior repercussão nos prélos da imprensa e nos comícios populares. [2]

            Neste mesmo ano de 1906 esteve no Rio de Janeiro, onde ocupou funções de revisor da Imprensa Nacional e fiscal de veículos, tendo recusado o lugar de 4º escriturário da Alfandega de Corumbá, para o qual fora nomeado pelo ministro José Leopoldo de Bulhões Jardim (1856-1928). Na capital federal fundou com Francisco Campos, o jornal A Pátria, de curta duração.

             Em 1914 Costa Filho foi promovido pelo Tribunal de Relação do Estado, para atuar como advogado. Mesmo provisionado, ingressou no curso de ciências jurídicos e sociais, da Faculdade de Direito da Bahia, colando grau de bacharel em 8 de dezembro de 1917. Foi nomeado por decreto em 9 de outubro de 1916, a professor adjunto do Atheneu Sergipense.

            Costa Filho, exerceu alguns cargos importantes no Rio: 1933, nomeado fiscal do trabalho e membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral do Estado. Em 1938 aposentou-se como Inspetor Regional nos termos da lei constitucional, número 2 de 6 de março.

Revista Redenção

            Ao regressar da capital federal funda em 1907 a revista literária, humorística e noticiosa, que circulou de 16 de janeiro a 31 de maio, totalizando 10 números. Vejamos um trecho da apresentação da revista:

            A Redenção é uma revista absolutamente arredia de todas e quaisquer facções partidárias, locais ou gerais, dando apenas sua opinião desapaixonada em política, nos casos que assim requeiram.

               É uma singela revista devotada de corpo e alma à fina literatura, ao bom humorismo e as necessárias notícias, que a odos interessam.

               Estávamos precisados das páginas de uma revista: dia a dia os fatos se multiplicam em nosso meio de ação, hora a hora os dramas crescem de número e as comédias se repetem: entretanto, não há uma gazeta que os censure ou os aplauda com jeito e gosto; não há um bem educado jornal de efeito e de leve crítica, que os discuta e os julgue sem ofensa; e assim vão passando os fatos sem os devidos comentários, as comédias e os dramas se acho além dos cenários em que se representam.

               Era preciso ativar, agir sobre essa mudez detestável, e é justamente a isto, que a nova revista se propõe.

               Ninguém ignora o quanto é delicioso, sobre manhã, ao acordar, ainda machucado pelo sono, agarrar de umas quatro folhas que falem recreativamente dos assuntos do momento, que nos improvise uma risada sem esforço de cocegas, que nos tragam agradáveis surpresas e rápidas novidades (…)

            Informa a imprensa:

            O número da Redação a sair terça feira próxima está admirável.

               Contém trechos, como sempre, dos maiores escritores nacionais e estrangeiros, traz um excerto traduzido dos grandes poetas japonês, e sobretudo, traz a descrição da duodécima porta do Inferno, situada em Sergipe. A Redenção vai luminosamente e podemos adiantar, que abriu em nosso meio uma nova fase da literatura moderna.

                                                              ===    

Da nossa simpática e ilustre colega A Redenção copitamos os dois períodos seguintes:

                                                   Preciosa oferta

Costa Filho, diretor desta revista, recebeu de um seu conterrâneo distintamente colocado em Manaus, uma bela pena de ouro engastada em cara e bem trabalhada caneta de marfim preto.

                                             Pequena amostragem

Caneta e pena, são obras ambas feitas com apurado gosto, especialmente a pena, que traz o cunho de celebre ourivesaria conhecida pelos seus ótimos trabalhos.

                                            Parabéns [3]

Prisão de Costa Filho

            Preso por envolvimento em política partidária da época, principalmente ao lúgubre acontecimento do dia 9, motivou com que fosse imediatamente expedido oficio da direção do jornal Correio de Aracaju, encaminhado ao Presidente do Estado, Desembargador Guilherme Campos, irmão do falecido Olímpio Campos, para saber as reais causas da prisão do jornalista.

            Em 13 de dezembro de 1906, o Correio de Aracaju publica Nota contestando a versão do Estado, de 11 contestando que:

            Foi apresentado pelo Dr. Promotor ao juiz municipal suplente nosso distinto conterrâneo Sr. João Campos, a denúncia contra o literato Costa Filho, incontestavelmente, o melhor talento da nossa geração intelectual de Sergipe, pelo fato de ter sido encontrado com arma proibida, diz o colega, quando todos os habitantes desta cidade sabem que a celebre faca sertaneja como entre nós se chama, foi colocada por um policial.

               Então pensa o Estado que João Campos vai servir de instrumento nesta ridícula comédia?               [4]

            Sobre o assassinato do monsenhor Olympio Campos, foram denunciados como autores, os acadêmicos Armando Cardoso, Humberto Cardoso e Délio Guaraná, os primeiros filhos de Fausto Cardoso e o segundo companheiro dos mesmos no atentado.

O Espião

               Jornal humorístico, Literário e Noticioso, surgido em 1909 em Aracaju, tendo como diretor-proprietário Arion G. Pinto, saia aos domingos. Vejamos alguns registros das conferências realizadas por Costa Filho:

            Para o Sul da República, onde vai em busca de uma colocação onde possa estender as suas aptidões, o seu mérito e as primícias do seu talento seguia no Satelite, o nosso digno patrício Costa Filho.

               Agradecendo a tines da sua despedida desejamos-lhe ótima e venturosa viagem. [5]

                                                           ====

            Recebemos do ilustre tribuno Costa Filho, amável convite para sua conferência à realizar-se na noite de 29 deste, em um dos salões da Escola Normal.

               Dissertará sobre profundo conhecimento político cujo tema é o triunfo da candidatura Hermes.

                                            Agradecidos [6]

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                              Conferência Política

               Realizar-se-á hoje, no salão do “Jornal de Sergipe” a anunciada conferência política pelo veemente e intemerato tribuno e jornalista Costa Filho.

               O tema é extraordinário pelo imenso valor que tem encontrado no meio de todas classes sociais – A candidatura Hermes. [7]

Rodrigues Dória

               Em 21 de junho de 1908, Luiz José da Costa Filho, publica o artigo Dr. Rodrigues Dória o futuro Presidente de Sergipe, na Folha de Sergipe, nº 114, apoiando a candidatura de Dória e do vice Baptista Itajahy. Vejamos um trecho:

            Asa-se-me propicia oportunidade de escrever duas palavras sobre o ilustre médico sergipano, cujo nome respeitável e festejado acaba de ser escolhido para presidir os destinos deste formoso e adorado trato de terra brasileira, que teve a dita de servir de berço a tão nobre e estimável cidadão.

               Eu nasci na mesma cidade, hoje assaz florescente e rica, em que também nasceu o Dr. Rodrigues Dória; e por isso, conheço, pela boca dos que ali, em Propriá, lhe foram coevos, a sua nítida e gloriosa tradição.

               Sempre ele revelou-se na esfera de suas atribuições, quer como estudante apreciado, quer como professor competente, quer como parlamentar, quer como homem de letras, um espírito bem-acabado, um sério caráter e um cavalheiro perfeito.

               Seja trabalhando no Parlamento pelo progresso de seu Estado, ou seja, combatendo com vigor e fundamento certas teorias de Ferrero, ele, o Dr. Rodrigues Dória,

em conseguido sempre se impor vantajosamente a admiração de seus conterrâneos. [8]

Casamento

               Luiz José daCosta Filho casou-se com Etodéia Simões dos Reis em 28 (sábado) de novembro de 1908. Vejamos a Nota da Folha de Sergipe:

            Realizaram-se ontem as cerimônias civil e religiosa do enlace nupcial do nosso talentoso confrade Costa Filho com a Exmª Senhorita Etodeia Simões dos Reis. A concorrência foi seleta, sendo paraninfos do ato civil os Drs. Luiz Freire e Garcia Rosa, e do religioso, o desembargador Homero de Oliveira, Eunapio Simões, e madrinhas D.D. Idália Nogueira e Marocas Carvalho.

               Da nossa parte, desejamos aos felizes nubentes um futuro risonho, ondo impere a felicidade e pouse para sempre o afeto. [9]

               No início do mês de dezembro, a Folha de Sergipe descreve a recepção do casamento de Costa Filho:

            Em aditamento a nossa última notícia referente ao consórcio do nosso colaborador companheiro Costa Filho, acrescentamos que o ato religioso, celebrado em casa do nosso estimado amigo Capitão João Simões, esteve belíssimo, a ele comparecendo S. Ex. Dr. Rodrigues Dória, Presidente do Estado, Dr. Nobre de Lacerda, Juiz Seccional, e várias outras autoridades civis e militares do nosso meio social.

               A banda marcial do 26º batalhão de Infantaria, tocou durante a tarde e até depois da cerimônia bonitas peças do seu repertório.

               No domingo teve lugar um jantar íntimo, ao qual compareceram inúmeros amigos do Venturoso noivo reinando a mais íntima alegria e sendo extraordinário o número de telegramas, cartas e cartões de parabéns que tem recebido aquele nosso distinto colega.

               Mais uma vez, desejamos-lhes as mais amplas felicidades. [10]

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Entrevista

               O ano de 1914 é muito produtivo para Costa Filho e passa a integrar o corpo de redatores do Diário da Manhã, jornal dirigido pelo coronel Apulcro Motta.                             Em 15 de abril deste ano, na qualidade de acadêmico do curso de Direito, da Faculdade da Bahia, concede longa entrevista a Gazeta de Notícias sobre “Bahia-Sergipe, a questão de limites entre os dois Estados:

            Acha-se entre nós, vindo da capital do vizinho Estado de Sergipe, o Sr. Costa Filho, acadêmico de Direito e moço de raros predicados morais e intelectuais. Cônscios do critério da competência de SS. Que foi deputado estadual na legislação passada, da Câmara d’ali, resolvemos ouvi-lo sobre a tão falada questão de limites entre a Bahia e Sergipe, o que não nos foi difícil de levar a efeito.

Alguns Opúsculos

               Homem de raras qualidades de espíritos e caráter, de cujo talento não faltam provas, na vida política e social sergipana. Esse sergipano que se revelou muito operoso, tem publicado alguns opúsculos:

            As publicações da mocidade datam de 1905, Alma de Só e Amém, este último dividido em duas partes (Poema das Plantas) e Festum Lucis. São realizações com imperfeições, em virtude da própria idade, por isso mereceu de Carlos Chiacchio, crítico literário do jornal A Tarde (BA), em seu volume Apreciações e Ensaios (1931) comentários negativos.

            Lei e seu conceito jurídico (1914), pequeno opúsculo de 13 páginas apenas, no qual Costa Filho faz breve estudo sobre o conceito jurídico da Lei. Em 1915, lança Em Prol da Alemanha, revela-se em seu estudo defesa, um entusiasta e admirador dos grandes homens, sem distinção de nacionalidades, e como reputa Guilherme II, um grande homem e um rei construtor, admirava-o e por isso enalteceu. Alice D’Ávila (1931) grandioso poema em que são contados aspectos acontecidos em maio de 1624, na Bahia de Thomé de Souza, em suas páginas está descrita a resistência da Casa da Torre, registrando a passagem daqueles que pereceram heroicamente em defesa dos Garcia D’Ávila. Esse livro foi escrito em decassílabos camonianos.                                         

Tendo atuado como jornalista nos primeiros decênios do século XX, Luiz José da Costa Filho, desempenhou forte influência na imprensa sergipana, através de inúmeras publicações de ensaios que tratavam sobre vários temas:  religioso, político, econômico e literário. Muitos dos seus artigos publicados na imprensa sergipana, foram republicados em forma de folhetos ou opúsculos. Numa rápida pesquisa nos periódicos sergipanos, verificamos o grande número de artigos publicados por Luiz José da Costa Filho, na imprensa local entre os anos de 1907-1940:

Correio de Aracaju (1906-1907) 22 artigos

 Folha de Sergipe (órgão Republicano) propriedade de Manoel Nobre de Lacerda (1908) 20 artigos.

 Diário da Manhã (1912-1914) propriedade do Coronel Apulchro Motta, 07 artigos

 Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (1914-1940), 11 artigos

 Revista Renovação (1931), 04 artigos

 Revista da Academia Sergipana de Letras (1936), 02 artigos

 Revista Redenção (1907), 21 artigos

Apêndice

Costa Filho

                                   Paulo Costa

            É sob o peso da mais profunda consternação que fazemos o registro da morte de Costa Filho. Vivo ele está ainda, e estará sempre em nossa lembrança, iluminando com a sua inteligência privilegiada o longo percurso que haveremos de trilhar na faina diuturna e incompensada do jornalismo provinciano. Consoante notícias ontem recebidas, Luiz José da Costa Filho faleceu na noite de 1º de novembro, em sua residência, à rua Borba de Matos, 287, apartamento nº 202, na capital da República. Filho de humilde ferreiro, tendo nascido na cidade de Propriá, Costa Filho conseguio bacharelar-se em ciências jurídicas e sociais pela tradicional Faculdade de Direito da Bahia, tendo exercido, neste Estado, elevados cargos, estaduais e federais, dedicando-se especialmente à advocacia. Ao lado de Fausto Cardoso, muito jovem ainda, empenhou-se de corpo e alma na grande companha política que empolgou Sergipe. Eleito depois deputado estadual, morador fluente a serviço de nobres ideias, soube dar realce ao mandato eletivo que o povo lhe conferiu. Jornalista combativo, escritor, historiador e poeta, era, todavia, um desencantado da política, pela serie de perseguições que sofrera e pelo incontável numero de privações materiais que passara nos entreveros partidaristas do seu tempo. Era um produto de si mesmo, fruto do seu esforço e da sua inteligência. Professor Catedrático do Colégio Estadual de Sergipe, tinha nos seus alunos verdadeiros amigos, e era, por índole, acessível e afável com todos, indistintamente. Costafilho não bia reprovar. Preferia ajudar os seus alunos, facilitar-lhes as tarefas ginasiais, como uma reminiscência inconsciente dos seus penosos dias de desalento em busca de uma ajuda semelhante para superar as dificuldades circundantes. Mais do que os ricos presunçosos do seu tempo, fidalgotes de meia nobreza, ensimesmadas e vaidosos, ele se destacou pela sua inteligência e pelos seus dons oratórios, realmente encantadores. Morreu aos sessenta e dois anos de idade, depois de muita luta e de muito sacrifício, salpicadas apenas nas plantas dos pés pela injustiça dos invejosos, fariseus e mercenários, que da sua bondade e da sua proverbial complacência tanto se cercaram nos dias melhores. Membro da Academia Sergipana de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Secretário da Federação das Academias de Letras, era também sócio, honorário e correspondente de diversas instituições culturais do País e do continente, tendo uma vida intelectual muito intensa e muito agitada. Há onze anos fixara residência no Rio de Janeiro, advogado nos auditórios da Capital da República e exercendo a cátedra de História do Brasil na Escola de Aeronáutica da Base do Galeão. Cercado do carinho de sua dedicada esposa d. Etodéa Simões da Costa, modelo exemplar de companheira, e dos seus filho9s, João Simões da Costa, Mariá Costa Pereira Gomes, Edinéa Costa Lima, Matilde Luiza Simões Silveira, Maria Lúcia da Costa Chaves, genros, netos, cunhados, sobrinhos, sogra e numerosos amigos, faleceu testemunhando o quanto era querido, deixando a chorar-lhe a perda irreparável sua inconsolável viúva, sua mãe amantíssima, seus irmãos, e  todos os filhos que muito o queriam, dentre os quais o bel. Paulo Costa, diretor deste órgão.

Associando-se ao pesar da enlutada família, “Sergipe-Jornal”, pela voz unanime de todos os seus redatores e funcionários, expressa as suas mais sentidas condolências. [11]


[1] Discurso de Posse na Cadeira nº 11 em 15 de agosto de 1951, na ASL e publicado na revista da Academia Sergipana de Letras. Setembro de 1952.

[2] Revista da Academia Sergipana de Letras. Aracaju, nº14 de abril, de 1949.

[3] Correio de Aracaju. 21 de abril de 1907.

[4] Correio de Aracaju. nº 14 de 13 de dezembro, 1906.

 

[5] O Espião, Aracaju, nº 43, 9 de maio, 1909.

[6] O Espião. Aracaju, nº 6, 8 de agosto de 1909.

[7] O Espião. Aracaju, nº 7, 29 de agosto de 1909

[8] Folha de Sergipe. Aracaju, nº 114, 21 de junho de 1908.

[9] Folha de Sergipe. Aracaju, 29 de novembro de 1908.

[10] Folha de Sergipe. Aracaju, nº 160, 3 de dezembro de 1908.

[11] Sergipe-Jornal. Aracaju, 3 de novembro de 1948.

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GILFRANCISCO é jornalista, pesquisador, escritor, Doutor Honoris Causa concedido pela Universidade Federal de Sergipe – UFS. Membro do Grupo Plena/CNPq/UFS; do GPCIR/CNPq/UFS e do Clic – Crítica Literária e Identidade Cultural.