Adolfo Viana é cotado para comandar PSDB nacional

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O deputado federal baiano Adolfo Viana é um dos cotados para comandar o PSDB nacional em breve. O nome do parlamentar, que deixou na semana passada o comando do diretório tucano na Bahia, foi ventilado pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). Adolfo poderá assumir o posto no lugar de Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. 

O jornal Folha de São Paulo, Aécio defendeu que Leite conduza um amplo debate dentro do partido sobre a sucessão dele no cargo. ”O melhor seria que ele [Leite] pudesse continuar à frente do partido. Mas reconheço as suas limitações, e se for essa a sua decisão, temos que respeitar. Certamente ele vai conduzir um amplo debate interno para ver quem tem o melhor perfil para conduzir o partido”, disse Aécio. 

A convenção está prevista para o mês que vem e está recheada de polêmicas. O governador gaúcho vem dando sinais de que não pretende buscar um novo mandato. Além de Adolfo Viana, Aécio citou outros quatro possíveis nomes para a disputa: o ex-senador José Aníbal (SP), os ex-governadores Marconi Perillo (GO) e Reinaldo Azambuja (MS), a governadora Raquel Lyra (PE). 
“Todos eles podem nos conduzir no futuro, para que o Brasil possa ter uma opção aos extremos, a essa polarização de hoje. O PSDB é alternativa ao lulismo e ao bolsonarismo”, completou. 

Partido que governou São Paulo por quase 30 anos, o PSDB enfrenta não só uma crise interna pelo comando do partido, segundo o Metrópoles. Enfrenta também acusações de “golpe” de dirigentes paulistas contra a direção nacional, como também uma debandada de filiados no estado após deixar o poder. 

Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSDB registrou uma queda de 10,3 mil filiações entre agosto de 2022 e agosto deste ano. O partido  colecionou uma série de derrotas em relação ao ano passado que lhe renderam a perda de projeção nacional e estadual. 

Na semana passada, o PSDB decidiu suspender por 180 dias a convenção estadual do partido em São Paulo, que estava prevista para 29 de outubro. Entre as razões listadas, o PSDB atribui o fato de que a organização da convenção “requer mais tempo […], levando em consideração o tamanho e a importância histórica e característica do PSDB”. Ainda segundo o partido, “a saída significativa de prefeitos do PSDB paulista sem qualquer esforço da direção estadual na manutenção do protagonismo partidário também foi levada em conta para a tomada de decisão”. 

Da Tribuna