Um conjunto de políticas públicas voltadas à área social, sobretudo o Bolsa Atleta, subiu ao pódio das Olimpíadas de Paris, na manhã desta sexta-feira (2), junto com a judoca brasileira Bia Souza, primeira Medalha de Ouro do país. A avaliação é da ex-vereadora Aladilce Souza (PCdoB), uma entusiasta dos programas de inclusão: “Não poderia ser mais simbólica nossa primeira medalha, conquistada por uma mulher negra, de família humilde, fruto do Bolsa Atleta, programa social criado pelo presidente Lula para incentivar os atletas iniciantes. E, o que é melhor, Bia foi vitoriosa lutando contra uma atleta do estado genocida de Israel, que massacra o povo palestino”.
Segundo ela, que é candidata ao quinto mandato na Câmara de Salvador, resultados como este conquistado por Bia Souza só comprovam a importância do governo federal ter recriado o Ministério dos Esportes, extinto no governo Bolsonaro, assim como a retomada e valorização dos demais programas de inclusão social pela educação, pelo emprego, pelo esporte, pela saúde, pela habitação popular e pelas artes. “É uma vitória coletiva, mas especialmente das mulheres negras que estão fazendo muito bonito nas Olimpíadas, mostrando que nosso povo só precisa de oportunidade”, declarou Aladilce.
Da delegação brasileira nas Olimpíadas 2024, aproximadamente 80% dos atletas recebem Bolsa Atleta, programa criado em 2004, incluindo a judoca Bia Souza e a ginasta Rebeca Andrade, também medalhista. O incentivo tem valores diferenciados, chegando a R$15 mil.