Brasil esbarra na Costa Rica e só empata em zero na estreia

No momento você está vendo Brasil esbarra na Costa Rica e só empata em zero na estreia

Por Zédejesusbarreto
Faltou o gol, faltou talento e precisão ofensiva. Quem esperava uma goleada saiu frustrado com o 0 x 0 da Seleção Brasileira contra uma Costa Rica limitada tecnicamente mas brigona, extremamente aplicada na marcação e na defesa. O Brasil atacou, atacou, teve a posse de bola, o domínio de ações mas errou muito no passe final, nas finalizações. Uma bola na trave, um gol bem anulado e…  Vini Jr decepcionou, errou quase tudo que tentou. Para os costarriquenhos, que pouco atacaram, nosso goleiro pouco trabalhou, um resultado bem comemorado, a proposta era conseguir o empate.

  Com o resultado, o Brasil precisa vencer o Paraguai, na sexta, para pontuar. A Colômbia lidera o grupo com três pontos, Brasil e Costa Rica com 1 ponto ganho e o Paraguai zero. Só os 2 primeiros de cada grupo seguem adiante.   

*

 – No outro jogo do Grupo D, o do Brasil: Colômbia 2 x 1 Paraguai.

**

  Em Los Angeles/EUA

– So Fi Stadium, com capacidade para 70 mil pessoas, tido como o mais caro do mundo, modernoso, coisa de ‘americano’, mas com dimensões reduzidas do campo de jogo (menor 5m no comprimento e 4m na largura) em relação aos gramados oficiais brasileiros e europeus. Desenho de arquibancadas diferente (caixotinhos), relvado tapete e cerca de 67 mil ingressos vendidos. Verão no hemisfério norte (23graus).    

 – A Seleção Brasileira com seu uniforme um, camisa canarinho, calções em azul; a Costa Rica de camisetas em vermelho escuro predominante, detalhes e calções pretos.

*

Com bola rolando…

– Um começo confuso, trombado, passes errados… Aos 6’, Danilo lançou Raphynha na velocidade, atrás da zaga, faltou campo, o goleiro abafou no chão. Aos poucos começamos a evoluir com bola no chão, assumindo o controle das ações. Aos 11’, boa tabela pelo meio, Rodrygo finalizou rasteirinho a bola passou rente ao rodapé do poste de Sequeira. Pressão dos canarinhos, Costa Rica se defende, aposta nos contragolpes.

– Aos 21’, boa arrancada brasileira, o chute mascado de Paquetá da entrada da área, fora. Aos 22’, Vini Jr recebeu na área, foi trombado e caiu pedindo pênalti, o árbitro mexicano nem aí, mandou ele levantar, segue. Aos 24’, outra boa trama, Rodrygo parou no goleiro Sequeira, que abafou, ninguém aproveitou a sobra. Na sequência, cruzamento de Raphynha, cabeçada de Paquetá, fora, assustando o goleirão.

– Olhe o VAR!  Gol? 1 x 0 Brasil, Marquinhos, aos 30 minutos. Raphynha cobrou falta da esquerda, rasante, Rodrygo raspou, a bola quicou na pequena área e Marquinhos empurrou, abrindo o placar. O VAR checou a linha de impedimento (Marquinhos), por mais de 3 minutos, anulando o gol brasileiro (a TV não mostrou a checagem do lance).

– Aos 39’, confusão na área de Costa Rica, após uma reclamação de pênalti dos brasileiros (bola no braço do zagueiro), um bate-boca entre jogadores (Vini Jr x Sequeira no foco) e arbitragem envolvida. Aos 41 min, Vini Jr vai ao fundo e cruza para Paquetá pegar de prima, por cima.  Aos 46’, Rodrygo conseguiu limpar da entrada da área, bateu forte, e a bola passou a palmos do travessão.  

   Primeira etapa em que só o Brasil atacou, as ações inteiras no campo de defesa da Costa Rica, com muitas tentativas e algumas boas chances mas o gol não saiu. A Costa Rica defendeu-se com denodo, apenas. Alison não foi incomodado. Rodrygo, Raphynha, Bruno Guimarães foram os melhores. Paquetá e Vini Jr (individualista e preso na ponta esquerda) ficaram devendo. O campo curto beneficia os que apenas se defendem.

 Segundo tempo – Logo no recomeço, escanteio cobrado da direita, bem aberto, Rodrygo tentou do lado oposto, errou o alvo. O time da centro-américa voltou um pouco mais solto, mas a posse de bola continuava brasileira, um cerco à área inimiga. Os costarriquenhos já mascando, travando, batendo, gastando tempo, jogando por uma bola.  

 – Aos 12’, Paquetá (que melhorou muito) acertou a trave, num balaço frontal, da intermediária. E nosso time esbarrando na muralha da Costa Rica, que começava a gostar do jogo, com substituições (gás novo) e muita aplicação defensiva, marcação dura. Daí, Dorival Jr  lançou mão de Endrick e Savinho no lugar de João Gomes e Raphynha. Aos 26’, numa bola alçada, quase gol contra; o goleiro Sequeira salvou em cima da linha, no chão. Os de vermelho assanhados, dando testa, assustando

– Aos 32’, um bombardeio brasileiro. Paquetá parou na defesaça de Sequeira. Aos 37, saiu João Gomes, entrou Martinelli. O Brasil todo na frente, ataque contra defesa. Aos 40’, Rodrygo chegou a limpar do goleiro mas perdeu o ângulo, cruzou e a zaga safou. Assédio total. Aos 45’, Bruno Guimarães arrematou de frente, da meia lua, buscando o ângulo, errou por pouco. O árbitro acrescentou 5 minutos. Aos 47’, outra chance desperdiçada por Paquetá, no arremate pegou mal na bola. Zero no placar.

Destaques  

 Rodrygo, o primeiro tempo de Raphynha, o segundo tempo de Paquetá, a vontade de João Gomes e Bruno Guimarães.  Decepcionaram Vini Jr (perdeu todos os combates individuais, errou passes, não finalizou, muito cai-cai) e Arana.

 O campo mais curto, mais estreito prejudica o talento individual, a troca de passe, e favorece os que apenas marcam, obstruem, se defendem. Mas é esse o campo que vamos ter de jogar nos EUA, na Copa America inteira e quiçá na Copa do Mundo/26.

*

– O time escalado pelo treinador Dorival Jr: Álison, Danilo, Marquinhos, Militão e Arana; João Gomes, Bruno Guimarães e Paquetá; Raphynha, Rodrygo e Vini Jr.

– Costa Rica: Sequeira, Mitchel, Vargas, Calvo; Quiróz, Brenes, Galo, Aguillera e Lassiter; Ugalde e Zamora. Técnico, Gustavo Alfaro (argentino). (Bran, Brennes, Madrigal , campbell

– Arbitragem mexicana, com VAR. Deixou rolar, à vontade.

*

 O próximo jogo do Brasil pela fase classificatória de Grupos é contra o Paraguai, na próxima sexta-feira à noite.

**

Foto: CBF