Por Reynivaldo Brito
O artista César Romero está na estrada há mais de cinquenta anos e sua pintura tem uma ligação intrínseca com a cultura popular, tanto com as manifestações religiosas e profanas através das suas fotografias e pinturas. Ele já fotografou e pintou tambOretes das barracas de festas populares, as platibandas e janelas das casinhas do interior, as arraias ou pipas , as urdiduras e o imaginário, principalmente as fitas emblemáticas que trabalha com uma maestria invulgar . Transforma uma simples fitinha usada nas festas religiosas e aqui muito disseminadas por ser um item de oferenda que serve para os fiéis pedirem graças ao Senhor do Bonfim em um elemento erudito na sua pintura rica em movimentos, cores e composições. Quando examinamos de perto a composição de suas pinturas notamos um entrelaçamento das fitas e trazem na sua estrutura camadas, sombras e vários símbolos da nossa cultura popular. O mais interessante é que as cores, os movimentos e as composições não se repetem usando como inspiração as mesmas fitinhas que nós baianos e os turistas costumam amarrar no gradil em frente ao templo do Senhor do Bonfim, o Oxalá para o povo de santo. Enquanto em Paris os namorados e turistas deixam no gradil da Pont Des Arts os cadeados pedindo amor eterno e outras graças aqui deixamos as fitas com suas cores vibrantes e variadas. Já fez mais de 500 coletivas e 47 individuais no Brasil. No exterior 50 coletivas e 12 individuais. Ganhou vários prêmios inclusive cinco deles pela Associação Brasileira de Críticos de Arte -ABCA. Tem livros escritos pelos críticos Geraldo Edson de Andrade –“ César Romero – 50 Anos -Um Resumo”, “A Brasilidade na Pintura de César Romero”, de Miriam de Carvalho e “A Escritura do Brasil”, por Jacob Klintowitz.
Na Bahia onde o sincretismo religioso é muito forte as fitas do Senhor do Bonfim têm cores variadas que representam os orixás do candomblé e cada uma delas traz um significado simbólico, espiritual e estético. Na Umbanda também. O branco é de Oxalá, criador do universo, símbolo da paz, o Senhor do Bonfim. A fitinha azul-claro é de Iemanjá, a Rainha do Mar e protetora dos pescadores. No catolicismo é sincretizada com Nossa Senhora do Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Piedade e Virgem Maria. A de cor amarela é de Oxum, a deusa do ouro, representa prosperidade e para os católicos Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora de Aparecida. A azul-escuro é de Ogum, o orixá guerreiro, o São Jorge e São Sebastião. A de cor rosa é dos Ibeji e Oxumaré, sendo Ibeji os gêmeos na igreja católica São Cosme e São Damião, e Oxumaré símbolo da continuidade e permanência é São Bartolomeu. A fita verde de Ossaim para os católicos é de São Benedito um santo negro, e também de Oxóssi para o povo Ketu que é o deus das florestas. A de cor vermelha é de Iansã, Santa Bárbara orixá ligado aos ventos, tempestades, relâmpagos e raios. Portanto, as fitinhas são verdadeiros amuletos para os que acreditam em santos e orixás. Muitos amarram no pulso para se protegerem e deixam até que a fitinha solte com o tempo. Vemos então que este elemento icônico que inspira o pintor César Romero tem uma significância muito importante para milhões de pessoas e sua arte carrega consigo este sincretismo e ganha erudição.
OUTRAS OBRAS
O artista César Romero além de pintor é médico psiquiatra e exerce também a profissão há muitos anos. O psiquiatra normalmente é uma pessoa que ouve como um padre num confessionário as histórias boas e ruins dos seus fiéis e clientes. É preciso ouvir e ouvir com muita atenção os desabafos para depois falar alguma coisa que venha confortar aquele indivíduo. Tanto o psiquiatra quanto o padre além de necessariamente serem bons ouvintes são também observadores. O César Romero observa o que se passa ao seu redor, em sua cidade. De olhos e ouvidos abertos ele enxerga os detalhes das manifestações de seu povo a geometria das construções simples, dos bancos com seus desenhos coloridos geometrizados das antigas barracas das festas populares. Numa entrevista que deu definiu a arte como sendo “invenção e transfiguração”. Disse que explora a cor até a exaustão e também as possibilidades de combinações, os ajustes, as entonações, as potencialidades cromáticas. Realmente ele faz o seu trabalho calcado no popular onde busca inspiração como matriz e registra as “marcas que o povo criou, seja na religiosidade afro-brasileira, na católica, nos brinquedos populares, na cerâmica, nas festas do povo e lendas do Nordeste”, e em seguida faz sua reinterpretação do que viu e vivenciou com uma metalinguagem.
Seu contato com a pintura teve início no Colégio Maristas quando se preparava para fazer o vestibular para Medicina . Tinha um colega e amigo Frederico Gondim que estudava para fazer Engenharia foi quando observou que ele desenhava e pintava. Perguntou ao Fred como pintar e ele respondeu. “Compre umas telas, tintas e terebentina. Compre poucas tintas porque você está começando”. Aquilo lhe tocou de perto a ponto de comprar telas e tintas e passou a desenhar e pintar. Meses depois foi organizada uma mostra chamada de Exposição Intercolegial de Artes Plásticas – ECAP com obras de estudantes no Gabinete Português de Leitura. Participaram estudantes dos colégios Maristas, Dois de Julho, Antônio Vieira, Sacramentinas, Doroteias e os jurados foram Mercedes Kruschewisky, o mestre Rescála, Riolan Coutinho e Juarez Paraíso. O César Romero pintou um casario com uma casa amarela, outra azul e no meio uma igreja vermelha. Quando os colegas viram fizeram a maior gozação: isto é uma igreja ou o Corpo de Bombeiros? “Fiquei com muita vergonha. Voltei para os Maristas e pintei a igreja vermelha de branco”, lembrou César Romero rindo. Como as inscrições estavam prestes a terminar ele foi apresentar a obra para exposição. Enrolou o quadro com a tinta ainda fresca numa folha de papel manteiga e quando chegou que desenrolou viu que o papel estava colocado na tela e ao retirar saiu um
pouco de tinta no papel. Ficou apreensivo, mas decidiu deixar a obra para ser avaliada, foi aceita e até premiada. Isto porque o incidente deu à pintura um aspecto de envelhecimento pelo tempo . Tinha descoberto acidentalmente uma maneira nova de envelhecimento da pintura. Foi premiado e o prêmio foi entregue pelo então governador Luiz Vianna Filho. O evento foi publicado nos jornais locais e o pai de César ao ler num jornal de Salvador a notícia rumou para cá com toda a família para lhe tirar a ideia da cabeça de continuar pintando. Para seu pai não era uma profissão que lhe sustentasse e sim uma profissão de boêmios. Então o irmão diretor do Colégio Maristas Capiles Capim convenceu a sua família que a profissão não era tão mal assim .César Romero manteve firme a ideia de continuar pintando. Estávamos no ano de 1967 portanto há cinquenta e sete anos . De lá para cá não houve um ano que deixei de fazer exposição. Costumo fazer individuais de cinco em cinco anos. Começou pintando o casario da Bahia e algumas vezes do Recôncavo. Fez algumas marinhas e imaginária porque estudava no Colégio Maristas e lá tinha muitas imagens que lhe inspiraram. Disse que muitas coisas com ele acontecem por acaso e que costuma aproveitar os acasos para criar.
Confessa que não é bom em desenho linear até hoje! Gosta mais do desenho
geométrico e que desenha suas faixas na mão livre, na mão grande, como se diz no popular. César Romero se considera um construtivista lírico. O construtivismo foi um movimento que surgiu na Rússia por volta de 1913 e a pintura e a escultura são criadas como construções e não como representações. Tem uma relação próxima com a arquitetura em termos de materiais , procedimentos e objetivos. Lembram os relevos tridimensionais. No Brasil o escultor Amílcar de Castro com suas esculturas de aço é considerado um construtivista. Mas, o César Romero disse que sua arte tem uma conotação lírica que foge da crueza do construtivismo original. “Faço uma arte agradável aos olhos. Não tem bruteza no que crio”.
COERÊNCIA
O artista César Romero disse que seu único tema é o Nordeste brasileiro com suas manifestações populares religiosas e profanas. E que sua pintura é a representação delas e fruto de observações que vem fazendo ao longo do tempo. Quando estamos conversando com os artistas eles sempre falam em fases de sua
trajetória como pintor. Já o César Romero prefere falar de cronologia temática seguindo a abordagem que o crítico Geraldo Edson de Andrade escreveu no livro César Romero – 50 Anos de Arte. Portanto vou seguir esta cronologia para entendermos melhor sua evolução. De 1966 a 1969 pintou casarios principalmente de Salvador e do Recôncavo baiano. De 1969 a 1975 pintou o imaginário inspirado nas imagens da capela do Colégio Maristas e nas igrejas de Salvador. Visitava a capela e as igrejas desenhava e representava a seu modo. De 1975 a 1980 passou a pintar selos comemorativos tinha uma faixa contornando as laterais com picotes arredondados como os selos dos Correios. Depois vieram as litografias e serigrafias nos anos 1977 a 1988 com imagens da fase Imaginárias e arraias emblemáticas. Vieram de 1981 a 1987 paisagens com faixas emblemáticas. Se inspirou, segundo disse ao crítico Geraldo Edson de Andrade após uma visita que fez com amigos à Lagoa do Abaeté e viu um varal com roupas coloridas secando e o vento movimentando as peças. Ao voltar para casa fez um desenho de uma colcha colorida e uma paisagem na parte inferior da tela. Daí apareceram as faixas voando e embaixo paisagens litorâneas e até da caatinga. Em seguida vieram 215 fotografias inspiradas nos tamboretes das barracas de festas de largo de 1981 a 1992. Hoje são um documento especial porque os tamboretes foram substituídos por cadeiras de plástico. Saindo das fotografias passou a pintar a geometria dos tamboretes em telas em tinta acrílica de 1986 a 1992.
Vieram as arraias emblemáticas de 1986 a 1993. Disse que passou a criar a geometrização inspirado nas arraias que via durante a sua infância em Feira de Santana e que empinava muitas delas pintando de púrpura, violeta e cinza. Já eram suas pinturas bailando nos céus. De 1987 a 1991 fez também os Enigmas que são as transfigurações das ferramentas e armas dos orixás de 1988 a 1992 viajando pelo interior da Bahia observou a beleza das platibandas das casinhas coloridas. Fotografou muitas delas e em seguida passou a pintá-las e expô-las. Também observou as janelas e criou as Janelas Emblemáticas de 2007-2009 e o que mais lhe chamou a atenção além dos recortes foi o forte colorido. Numa evolução natural surgiram os totens tridimensionais. São obras tridimensionais, esculturas em blocos de madeira maciça, sobre a qual ele fez suas pinturas da série Faixas Emblemáticas. Também fez colagens de vários materiais nestas esculturas. De 2009 a 2015 vieram as Urdiduras- Desenhos tudo sempre tendo por base a cultura popular. Assim apareceram os panos de bandeja e pão, porta-copos, arte do fuxico guardanapos, centro e caminhos de mesa, bico de metro toalhas de lavabo, jogos de cama e outros apresentados em outra realidade. De 2013 a 2015 ainda com as urdiduras só que nas pinturas, com a experiências dos desenhos de nanquim, lápis aquarelável, guache e grafite sobre o papel decidiram transportá-los para a tela em tinta acrílica. Buscou segundo ainda o crítico valorizar volumes texturas, entonações e claro-escuro. Finalmente desaguou nas faixas emblemáticas de 1984 até os dias de hoje. São uma marca sua que está presente na pintura de nosso país e podemos dizer que fixou a sua originalidade. Hoje as composições estão muito mais sofisticadas com o entrelaçamento, as sombras sutis e a introdução de elementos afro-brasileiros.
BAHIA FRACA
Entende César Romero que a Bahia está frágil em representatividade plástico visual. Acha que houve a primeira geração de Mário Cravo, Carlos Bastos, Rubem Valentim, Genaro de Carvalho, Carybé dentre outros e esta geração foi muito divulgada e tinha representação e prestígio no Brasil inteiro. A segunda geração intermediária que não teve a mesma ressonância da primeira. Esta composta de Edison da Luz, Juarez Paraíso, Riolan Coutinho, professor Rescala, Sante Scaldaferri, Calasans Neto, Antônio Rebouças e Lygia Sampaio. Depois veio a minha geração que não teve muita disposição e oportunidade de enfrentar o mercado do sul do país. Muitos se acostumaram a trabalhar com galerias locais com exclusividade. Ele entende que a exclusividade só é válida quando o contratante promove ao artista uma maneira digna de viver. O artista não pode precisar de fazer outro trabalho senão o seu ofício. Aí vale a pena. Compra a obra do artista por um preço justo a revende por outro preço do mercado. Assim todos ganham. Existem muitas queixas nesta relação”, diz César Romero;
Quanto ao mercado de arte baiano disse também que é fraco. Existem poucos colecionadores na Bahia, pouca gente querendo investir em arte e quando compram geralmente são obras de artistas do Rio de Janeiro e São Paulo. Também falou sobre a arte moderna quando discorreu sobre o francês Marcel Duchamp que nasceu28 de julho de 1887 e faleceu em 2 de outubro de 1968, Neuilly-sur-Seine, França. Ele foi o artista que deu um choque na arte contemporânea com seus readymades, especialmente com o mictório que expôs como obra de arte. Mas, nos Estados Unidos ele ficou conhecido também por suas pinturas e só foi reconhecido este seu lado artístico na França após uma retrospectiva feita em 2014 no Beaubourg, em Paris, quando sua pintura foi realçada. Criticou “artistas que penduram giletes, fios de cabelo e expõe,m vaso sanitário e dizem que isto é contemporâneo. Eu não acho. Acho uma bobagem, perda de tempo”. Acima obras da série Enigmas que ele pintou de 1987-1991.
QUEM É
O artista César Romero nasceu em Feira de Santana-BA, em 18 de outubro de 1950, e passou sua infância na cidade. É filho de Alaide de Oliveira Cordeiro, professora primária, e de Hamilton de Lima Cordeiro, pecuarista. Seu pai era muito conhecido na região por suas atividades agropecuárias. pois possuía dezesseis fazendas. Disse que não era muito de brincar na rua e que junto com sua mãe assistia muitos filmes que tinham algum interesse cultural e também os programas populares. Fez o primário na Escola Maria Quitéria e depois foi prestar o Admissão no Colégio Santanópolis – fundado em 1933 e extinto em 1984 – era administrado pelo deputado e educador Áureo Filho. Ao terminar o ginásio veio estudar no Colégio Maristas, em Salvador-Ba onde cursou o colegial e se preparou para o vestibular de Medicina passando em 11º lugar. Foi uma boa colocação porque centenas de alunos disputavam as 180 vagas disponíveis. Na nossa conversa ele disse que uma das coisas desagradáveis que lembra do tempo da faculdade foi o trote que os chamados veteranos davam nos calouros que chegavam. Pintavam os corpos, lambuzavam de farinha com água, colocavam no “coliseu”, um espaço de forma circular que tem no imponente prédio da antiga Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus. Em seguida improvisavam duas traves e colocavam um limão para os calouros jogarem com as bundas o cubol, enquanto os veteranos gritavam assistindo do alto. No mais o curso transcorreu normalmente fez boas amizades com colegas e numa dessas conversas com a colega Telma Tavares ela disse “Por que você não faz especialidade em Psiquiatria?”. Isto porque eu sempre estava disposto a ouvir as pessoas ao meu redor. Foi aí que decidi seguir esta especialidade da Medicina que considero encantadora porque a pessoa é que escolhe o seu psiquiatra ou alguém escolhe por ele porque confia. Sim, as pessoas relatam suas intimidades, seus problemas e isto tem que ter um alto nível de confiança e por outro lado o psiquiatra a exemplo do sacerdote tem que guardar o sigilo eterno”, disse César Romero.
Falando de sua atividade na medicina considera um privilégio ter a capacidade de escutar as pessoas com a atenção que merecem. Para ele hoje em dia as pessoas vivem nos seus celulares ou são muito individualistas e no dia-a-dia não param para ouvir ninguém. Além do corre corre da vida na luta pela sobrevivência muitos já têm seus problemas e não querem saber dos problemas dos outros. Assim o psiquiatra é o ouvinte atento e sempre tem uma palavra de conforto orientação. Disse que depois da pandemia do Covid 19 aumentou muito o número de pessoas com problemas. E que é muito importante ter uma pessoa para conversar quer seja um psiquiatra, psicólogo ou um religioso.
TRAJETÓRIA E EXPOSIÇÕES
O artista feirense César Romero nasceu e Feira de Santana, Bahia, no ano de 1950. Autodidata, iniciou-se em artes plásticas em 1967. É pintor, fotógrafo, curador e crítico de arte. Vive e trabalha em Salvador desde 1966. Formado em Medicina, em 1974, pela Universidade Federal da Bahia, optou pela Psiquiatria, especializando-se em Psicoterapia Individual e Grupal, com intensa atividade clínica.
Participou de mais de 500 coletivas e 47 individuais no Brasil. No exterior, teve 50 coletivas e 12 individuais. Mostrou seu trabalho em: As Neves, Barcelona, Berlim, Bilbao, Buenos Aires, Bragança, Cayenne, Chiasso, Chaves, Coimbra, Colônia, Düsseldorf, Espinho, Fort-de-France, Granada, Hannover, Honolulu, Lisboa, Los Angeles, Lousã, Leiria, Madrid, Marsailles, Miami, Montevideo, New York, Paris, Porto, Punta Del Este, San Francisco, Santiago, Washington, Bordeaux, Sorde L’Abbaye, Guimarães, Santarém, Oñati, Macau, Orthez, Monein, Lourdes, Tarbes, Saint Savin, Pau, Dax, San Sebastian, Jaca, Sabiñanigo, Saragossa, Sevilha e em Pamplona. Fez parte dos principais Salões Oficiais realizados no Brasil. Obteve 43 prêmios de pintura, 5 de fotografia e 4 Salas Especiais. Possui trabalhos em 48 museus brasileiros e estrangeiros, inúmeras referências nacionais e internacionais sobre suas obras em livros, de países lusófonos e Espanha.
Foi membro de júri em vários concursos e Salões Oficiais de artes plásticas no Brasil e alvo de 12 conferências sobre seu trabalho por críticos de arte e historiadores. Em seus 42 anos que escreve sobre arte – um esforço provavelmente sem igual em nosso país, de divulgação da arte brasileira – publicou cerca de 900 artigos e aproximadamente 350 textos de apresentação
em catálogos e livros. Proferiu dezenas de palestras, participou de diversos congressos e debates sobre artes plásticas e o papel da crítica de arte, ressaltando-se duas Bienais de São Paulo e o V Congresso Nacional da ABPA – Associação Brasileira de Pesquisadores de Arte, São Paulo. Realizou trabalhos teóricos Aracaju (SE); O Exercício Livre da Memória – Adilson Santos – P55 Edições – 2013- Salvador-(BA); 50 anos de Arte na Bahia – Uma Homenagem a Matilde Matos – Edições EPP- MCM -2013-Salvador – (BA); Um sentir sobre as artes visuais de Sergipe – 50 artistas – Coleção Mario Brito – Ed. Jornal O Capital LTDA – ME – 2013 – Aracaju (SE); Riolan- Desenhos, Gravuras e Pinturas – Edição Faz Cultura do Governo do Estado da Bahia -2013 – Salvador – (BA); Jenner Augusto – Cores de Uma Vida – Org. Mario Britto e Zeca Fernandes – Ed. Sociedade Semear – Banco do Brasil – 2012; Güell Silveira- Verdades do Inconsciente – Ed. Santa Marta – 2011 – Salvador – (BA); Antônio Maia – Ex-voto , Alma e Raiz – Ed. Export. 2015 Salvador, 2016 Rio de Janeiro e São Paulo. Nos últimos anos, César Romero tem recebido inúmeras honrarias e ocupado cargos ligados à crítica e às artes visuais, no país e no exterior. Entre tantas: Ordem Municipal do Mérito de Feira de Santana, Membro regular na Classe de Oficial – Medalha de Mérito; – Academia de Letras e Artes de Feira de Santana (ALAFS); Ordem do Muyrakytä – Embaixador no Estado da Bahia- Rio de Janeiro; Associação dos Artistas Plásticos Modernos da Bahia (Arplamb); Sala César Romero – Museu de Arte Contemporânea Raimundo Oliveira – Feira de Santana – BA; Prêmio TOP OF Quality – Destaque – OPB – Ordem dos Parlamentos do Brasil – Brasília – DF; Associação Brasileira de Pesquisadores em Artes – São Paulo; Membro do Instituto Preste João-Lisboa – Portugal; Comenda Maria Quitéria – Câmara Municipal de Feira de Santana; Acadêmico de Mérito da Academia Portuguesa de Ex-Líbres – Lisboa – Portugal;; Membro da Academia Feirense de Letras – Feira de Santana; Acadêmico Estrangeiro da Academia de Letras e Artes de Portugal – Monte Estoril – Portugal; Cidadão da Cidade do Salvador – Câmara Municipal de Salvador; III Prêmio Homem do Ano – 2005 – Hall Monumental da Assembleia Legislativa de São aulo; Medalha Thomé de Souza – Câmara Municipal de Salvador – 2016.
É membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) e da Associação internacional de Críticos de Arte (AICA) – ONG reconhecida pela UNESCO com sede em Paris. Tem 43 prêmios em sua carreira, sendo os mais importantes os cinco que recebeu da ABCA: Por duas vezes o Prêmio Mario Pedrosa (artista de linguagem contemporânea).