Por Gilson Nogueira
Quinteto Onze e Meia e Aphrodite ‘S Chied, em LP de vinil, e Ray Charles e Quarteto Rua Jazz, em CD, enfeitam a cômoda de um dos quartos da casa do bossanoveiro de primeira hora, nascido na Terra de João Gilberto, que anda reclamando de muito barulho no Céu. O motivo? Só Deus sabe.

A falta de sono fez o amigo e colega de longa data do jornalista Antonio Matos levantar da cama para olhar a rua, tomar um suco de maracujá e quebrar, sem querer, a jura de dar um tempo no celular. Em posição de sentido, para sonhar com os Anjos, resolvo mandar para o também colega de profissão, Jolivaldo Freitas, de novo, uma foto que fiz de uma planta, com pinta de árvore madura, na Avenida Centenário, que estava de encher os olhos com recente serviço para maior beleza de uma das pérolas urbanas de Salvador ficar nos trinques, como se diz na Capital do Berimbau, de ponta a ponta.

Pois bem, como fala o povo baiano e seu amigo que jogou baba em uma rua de Santos, São Paulo, aos 11 anos de idade, até sábado passado, com uns três a quatro dias deitada, a palmerinha pedia socorro. Fotografei sua dor! Em bloco com os que aplaudiram os serviços de socorro da equipe de jardinagem daquela via, há poucos meses, torço para a Comuna dar uma passadinha, de novo, na Centenário velha de guerra, e salvar o belo exemplar de palmeira. A Natureza no chão faz chorar. Vamos plantar com o coração, minha gente!
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Escritor e jornalista