Demora e indefinição do alcaide Elinaldo

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Por João Leite Filho
Tabuleiro 1 A indefinição do alcaide Antonio Elinaldo (União) na escolha do nome do seu grupo para a disputa sucessória em Camaçari terminou indo parar no colo do ex-gestor da capital e comandante da legenda no estado, ACM Neto.

Tabuleiro 2 Durante encontro a três, na tarde de sexta-feira (15), com Elinaldo e o atual chefe da  superintendência de  trânsito e transporte (STT), o ex-alcaide e presidente do partido no município, Helder Almeida, a dupla ouviu o que a Coluna já vem dizendo. Avaliação de Neto, também compartilhada por aliados de peso, e até adversários do alcaide, mostra que a demora na definição do nome do grupo não ajuda a base e amplia as dificuldades do candidato governista na disputa de 6 de outubro de 2024. 

Tabuleiro 3 Acelerar as conversas finais entre todos os 6 postulantes para oficializar o funil com os três nomes com chances reais: O vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos e os ex-alcaides Helder e José Tude, atual vice de Elinaldo. Essa é a lição que o alcaide Elinaldo vai ter de fazer em outubro.

Tabuleiro 4 O próximo passo é a construção dessa estratégia, que deve definir extraoficialmente o nome da cabeça da chapa até novembro, ainda que só seja anunciado no começo de janeiro, como agendou o alcaide Elinaldo. Os resultados das pesquisas quantitativa e qualitativa, previstas para outubro, vão nortear a decisão.

Tabuleiro 5 Sempre pontuando, graças a seu recall de 3 vezes gestor de Camaçari, José Tude exibe uma condição singular nesse xadrez. Vice do atual alcaide, Tude fica impedido por Lei de disputar como o segundo na chapa. Ou vai na condição de cabeça, ou fica fora da composição. Flavio Matos e Helder Almeida seguem sem restrições legais. Tanto podem encabeçar a chapa, como estão aptos a disputarem a vice.

Tabuleiro 6 Nesse universo dos ex-alcaides outro detalhe não legal, mas de vivência é a capacidade de Helder de comandar a campanha majoritária, caso não seja o nome. Com experiência de gestão da cidade, Almeida tem ainda no currículo o inegável trânsito na articulação estadual e nacional do partido. Padrinho e responsável pela vitória do alcaide Elinaldo nas eleições de 2016 com a eficiente montagem dos partidos e seus candidatos, Helder tem função caso não entre na chapa. Como consequência, em caso de vitória do seu grupo, segue com poder, mesmo não sendo o que deseja.

Tabuleiro  7 Já Flávio, caso não fique como cabeça de chapa ou seja indicado como o vice, definição que só deve ocorrer em meados do próximo ano, segue seu mandato de presidente de olho na reeleição, se possível como nova votação recorde. Novo e com estrada para construir, vai trabalhar para sair maior em outubro de 2024, única condição para sonhar com uma vaga no Legislativo estadual em 2026 e preparar a pista para novos voos em 2028.  

Tabuleiro 8 Enquanto a pesquisa não chega, os ajustes se concluem, o governo não vai para a rua com o nome para a sucessão, e o alcaide conduz a oficialização do que todos já sabem, a desistência dos vereadores que sonharam com a indicação.  

Tabuleiro 9 Acomodação do trio dos excluídos não deve exibir nenhuma dificuldade. Sabiam que o jogo não apresentava condições favoráveis para se manterem na disputa. O vereador Elias Natan, licenciado e ocupando a pasta da saúde (Sesau), tinha o diagnóstico do bombardeio com as questões da saúde, complicadoras para um candidato a cargo majoritário em qualquer cidade.

Tabuleiro 10 Já o colega de Legislativo  Jorge Curvelo, no comando da secretaria de esportes (Sejuv), seguiu com  a sua tradicional acomodação. Achou que faixa de candidato fosse chegar como um gol salvação aos 45 do segundo tempo. O resultado dessa postulação pode ser comparada com  o  time que não jogou e sequer estava listado na tabela.

Tabuleiro 11 Diferente dos  colegas de Legislativo, o terceiro nome dessa lista, o vereador e ex-presidente do Legislativo (2021/2022), Ednaldo Borges, sempre esteve fora da lista real. Se anunciando e até sendo lembrado no jogo teatral da política, Borges foi inviabilizado por conta  do carimbo de insegurança que exibe na base governista. Como tem mostrado a Coluna (Confira), Borges esteve na bolsa de cotação em boa parte do ano passado e seguiu exibindo dúvidas neste ano, como o nome do time azul que poderia deixar o governo e embarcar no projeto do PT, comandado em Camaçari pelo  3 vezes alcaide e atual secretário  de relações institucionais do estado, Luiz Caetano.

Nuvem Como informou o Camaçarico (Confira), Oswaldinho Marcolino segue na base do governo Antonio Elinaldo (União), mas quer mais. Segundo apurou a Coluna, o emedebista já informou ao alcaide o seu desejo de entrar na lista dos pré-candidatos a prefeito da base, ao lado dos três ainda listados como postulantes: o vereador Flávio Matos e os ex-gestores Helder Almeida e José Tude, todos do União Brasil.

Nuvem 2 Garante que tem o aval dos caciques do partido, os irmão Geddel e Lúcio Vieira Lima, caso seja o indicado. Mesmo com o partido na base do governador Jerônimo, Osvaldinho acredita que pode trazer o MDB para o lado de Elinaldo. 

joaoleite01@gmail.com – Editor