O deputado municipalista Hassan (PP), que tem movido desde o início do seu mandato parlamentar intensa campanha pela ‘Duplicação da BR-116 já!’, hoje infelizmente intitulada “Rodovia da Morte”, por causa dos constantes acidentes com centenas de mortes, afirmou que “não vamos nos calar, vamos continuar lutando para por fim ao descaso e pela nulidade do contrato da ViaBahia, concessionária responsável pela administração das BRs 116 e 324 na Bahia. Ele convocou a população a utilizar as redes sociais para mobilizar seus representantes na Assembléia Legislativa da Bahia e na Câmara dos Deputados, a se unirem nessa luta contra a ViaBahia, “que há 15 anos vem zombando e desrespeitando os baianos”.
O deputado informou que irá solicitar o apoio dos senadores baianos, Jaques Wagner, Angelo Coronel e Otto Alencar e do ministro Rui Costa para envidar esforços junto à ANTT e Ministério dos Transportes para que uma solução definitiva seja apresentada.
Lembrando que nos últimos dois anos, 213 pessoas morreram em 1.658 acidentes na BR-116, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Hassan questiona que “se a rodovia já estivesse duplicada muitas vidas teriam sido poupadas, e não estaríamos vendo pais sepultando filhos, irmãos sepultando irmãos”. E lembrou a tragédia ocorrida na semana passada, que ceifou a vida de Flávio Costa Silva, motorista da Secretaria de Desenvolvimento Social da prefeitura de Jequié, sua esposa Eunice Ribeiro de Jesus Costa, seus filhos Ingrid e Bernardo Flávio Ribeiro Costa, e o sobrinho Gabriel Pereira Silva, uma família muito querida em Jequié.
Hassan destaca que o contrato de concessão foi assinado entre a ViaBahia e o Ministério dos Transportes em 2009, tendo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) como órgão fiscalizador e regulador. “A duplicação da BR-116 é uma das obrigações da ViaBahia, prevista no contrato, mas já se passaram 15 anos e, impunemente, a concessionária não cumpre o acordado”, frisa Hassan, apontando que “vamos continuar lutando para anular esse contrato, que é lesivo aos usuários, à administração e a moralidade públicas”.