Dirigentes do IPHAN, estrelas da festa do 8 de janeiro, ignoraram alertas sobre risco da igreja baiana

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Por Cláudio Magnavita

O IPHAN DO 8 DE JANEIRO Quem foi a estrela das festas das comemorações do 8 de janeiro no Palácio da Alvorada? Ganha um picolé Romeu e Julieta quem disser IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, com direito a discurso do presidente do instituto Leandro Antonio Grass Peixoto. A festa organizada pela primeira-dama Janja teve direito a fotos ao lado de vasos e do relógio restaurado; e discurso da baiana Margareth Menezes, ministra da Cultura.

O IPHAN, naquele dia, virou coisa nossa, ou cosa nostra, colocando o órgão como uma joia do petismo e do governo Lula. É o mesmo instituto que alertou sobre o risco de desmoronamento e até morte, em relatório de maio de 2024, da Igreja da Ordem Terceira do São Francisco, na Bahia.

Por que o zeloso órgão comandado por petistas e por uma ministra baiana não pediu a interdição do templo e a proibição de visitantes?

Politizaram a cultura e o IPHAN no oito de janeiro e agora José? Não podem dizer que a culpa é do Governo Bolsonaro e que o IPHAN é comandado pela direita. O vilão do desabamento está na sala de espera do Alvorada.

ELITE BAIANA CORREU RISCO – Sabem quem esteve sob o teto ameaçado de desabamento por laudo do IPHAN na dourada Igreja de São Francisco? O ministro Rui Costa; o governador baiano, Jerônimo Rodrigues; e o senador Jaques Wagner… Os casamentos mais importantes da elite baiana são celebrados neste templo histórico. Depois do laudo de risco de desabamentos, várias cerimônias matrimoniais foram celebradas. Imaginem se a queda do teto ocorresse sobre a elite e políticos baianos?

Jornalista, colunista e Diretor de Redação do Correio da Manhã