Em uma reunião de emergência do Conselho Europeu nesta segunda-feira, líderes da União Europeia (UE) emitiram um ultimato à Rússia, exigindo o fim imediato das operações militares na Ucrânia e a aceitação de uma trégua mediada internacionalmente. O comunicado, assinado pelos 27 Estados-membros, alerta para “consequências econômicas e diplomáticas sem precedentes” caso Moscou ignore o apelo.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, declarou que a UE está pronta para impor um novo pacote de sanções, incluindo restrições a setores-chave da economia russa, como energia e tecnologia, caso o governo de Vladimir Putin não interrompa os ataques. “A escalada militar é inaceitável. A Rússia deve escolher entre a paz e o isolamento total”, afirmou Michel.
A medida ocorre após relatos de avanços russos na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, onde civis têm enfrentado evacuações em massa. A chanceler alemã, Annalena Baerbock, reforçou que a UE não poupará esforços para garantir a segurança ucraniana: “Não podemos normalizar a violência. A Rússia deve entender que a guerra só traz sofrimento e fracasso estratégico”.