O vice-governador e pré-candidato a prefeito de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), reagiu à declaração dada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), nesta sexta-feira (12). Como mostrado pelo Portal M!, Reis falou sobre os impactos das chuvas e afirmou que “caos provoca quem quer ver o caos”. Ao M!, Geraldo ressaltou que o governo se colocou à disposição da Prefeitura de Salvador e afirmou que a cidade é “ausente nas políticas de prevenção”.
“Eu nunca estabeleci minha vida profissional, pessoal, nem na política, as situações com o fígado. Política se faz com a arte de construir propostas, proposições. O que nós fizemos foi nos colocar, enquanto vice-governador, enquanto governo do Estado, nos colocar à disposição da Prefeitura Municipal de Salvador, deixar as diferenças políticas e partidárias, porque essa temática envolve vida, e vida requer sensibilidade”, afirmou durante almoço que celebrou os 20 anos de atuação da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF).
Conforme o emedebista, Salvador precisa contar com políticas públicas de prevenção aos efeitos dos temporais sobre a cidade. Ele também afirmou que a gestão municipal dizia, através de veículos de comunicação, estar preparada para as chuvas e enfatizou que “os fatores ocorreram”, sem mencionar quais.
“A prefeitura, reiteradas vezes nos veículos de comunicação, inclusive por toda a cidade, dizia: ‘nós estamos preparados para a chuvas’, e os fatos ocorreram. Nós não queremos que esses fatos ocorram de novo. Nós colocamos a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiro à disposição, como fizemos nos 27 territórios pela Bahia, e aqui não está se discutindo política. Eleições nós vamos discutir no tempo certo”, afirmou.
O vice-governador também foi perguntado sobre a declaração do prefeito Bruno Reis, de que teria existido erro na forma de manuseio da barragem do Rio Ipitanga e que isso teria impactado diretamente a região do Acesso Norte. Conforme o gestor municipal, o Governo do Estado teria errado ao não controlar a vazão de água. Geraldo negou e reiterou que faltam políticas de prevenção para Salvador.
“Logicamente que não [errou]. O governo tem, através das suas ações transversais, técnicos especializados, apuração dos fatos e nós estaremos sempre coesos e determinados. E reitero: o que está se discutindo não é a política, o que nós estamos discutindo são as vidas, não podemos brincar com as vidas. Nós temos que estabelecer, além das ações de governo, políticas de prevenção, e Salvador é ausente nessas políticas de prevenção”.
Do Portal M!