O Irã disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense nesta terça-feira (1º), no primeiro ataque direto após a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah — o grupo extremista, embora atue no Líbano, é financiado pelo regime iraniano.
Segundo o Irã, a investida foi uma retaliação, em razão das recentes mortes de chefes do Hezbollah no Líbano. Autoridades iranianas argumentaram ainda que qualquer contra-ataque resultará em uma “grande destruição” para Israel.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque desta terça falhou. Autoridades do país também prometeram vingança, com uma resposta “surpresa” e “precisa”.
O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.
A maior parte dos mísseis lançados pelo Irã atingiu Tel Aviv, onde houve uma série de explosões.
A população teve de se proteger em bunkers e abrigos por mais de uma hora, e o espaço aéreo chegou a ficar totalmente fechado, mas foi reaberto após o ataque.
Pouco antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou oito mortos.
Após o lançamento dos mísseis, o presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que os militares dos Estados Unidos ajudem na defesa de Israel, segundo o Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
O Irã e Israel são os principais rivais no Oriente Médio, e a disputa entre os dois países aumentou após o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023 — o Hamas, assim como o Hezbollah, é financiado pelo regime iraniano.
Com o g1