A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, vereadora Ireuda Silva (Republicanos), se pronunciou nesta semana sobre o alarmante crescimento do racismo online, destacando a necessidade urgente de enfrentar essa forma de discriminação que se intensifica nas redes sociais. Segundo Ireuda, o ambiente digital, que deveria ser um espaço de inclusão e diálogo, tem se tornado um palco para a disseminação de discursos de ódio e preconceito racial, especialmente contra mulheres negras.

“Infelizmente, as redes sociais, que deveriam ser um meio de expressão e fortalecimento das vozes oprimidas, têm sido usadas por alguns como ferramenta para perpetuar a violência racial. O racismo não pode ser tolerado em nenhuma forma, e online não é exceção,” afirmou a vereadora.

Ireuda enfatizou o impacto devastador que o racismo online pode ter na saúde mental das vítimas, além de reforçar estereótipos e perpetuar a marginalização de comunidades inteiras. Ela destacou que, apesar de existirem leis que criminalizam o racismo, muitas vezes os agressores se escondem no anonimato oferecido pelo mundo virtual, o que dificulta a identificação e punição dos responsáveis.

“Não podemos fechar os olhos para o racismo disfarçado de ‘opinião’ nas redes sociais. Cada comentário racista, cada ofensa, contribui para a manutenção de uma sociedade desigual e injusta. Precisamos fortalecer a fiscalização e exigir que as plataformas digitais assumam sua responsabilidade nesse combate, garantindo que seus espaços não sejam usados para a propagação do ódio,” disse Ireuda.