Laboratório Central da Embasa amplia tecnologia para detecção de agrotóxicos na água distribuída

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O Laboratório Central da Embasa adquiriu tecnologia e implantou metodologia que ampliou a capacidade da empresa de investigar a presença de agrotóxicos na água captada em mananciais e produzida em suas estações de tratamento. Dos 53 tipos de substâncias cuja análise é determinada pela Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde, o Laboratório Central analisa 41 delas.

“Com a inclusão recente de mais 18 substâncias que devem ser monitoradas, chegamos a uma economia da ordem de R$ 3,6 milhões que eram gastos para o controle da presença de agrotóxicos na água em laboratórios externos. Nosso desafio é ampliar gradativamente esta cobertura de análise para que, num futuro próximo, o Laboratório Central alcance autonomia e agilidade para este tipo de análise e não precise terceirizar esse serviço”, explica Fabrício Tourinho, gerente de Controle de Qualidade da Água e Efluentes da Embasa.

Desde sua captação em estado bruto nos mananciais até a chegada nos domicílios em 367 municípios, a água tratada e distribuída pela Embasa é submetida a um rigoroso controle de qualidade, garantia de saúde e segurança para os consumidores baianos. A ampla rede de instalações e equipamentos voltada para garantir a potabilidade da água distribuída é composta do Laboratório Central, em Salvador, 13 laboratórios regionais, em cidades do interior, e 470 laboratórios locais, que funcionam nas estações de tratamento de água (ETA) ou nos escritórios locais da empresa.

Nos últimos dois anos, a empresa investiu R$ 12 milhões na manutenção e ampliação de toda a estrutura dos laboratórios de controle da qualidade, com ações que vão desde a aquisição de equipamentos mais modernos à incorporação de novas rotinas e técnicas de análise laboratorial que garantem o atendimento às normas regulamentadoras dos padrões de potabilidade da água e dos padrões ambientais para lançamento de efluentes determinados por lei.

Além da análise para detecção de agrotóxicos, a Portaria de Potabilidade estabelece o monitoramento de metais pesados, solventes, protozoários, cianobactérias, cianotoxinas e coliformes, dentre outros poluentes químicos, físico-químicos e bacteriológicos que podem estar presentes na água. Ao todo, a Portaria determina 142 parâmetros de investigação para o controle de qualidade da água.

GARANTIA DE QUALIDADE | A rede de laboratórios da Embasa é responsável pelo monitoramento de 16.880 pontos de coleta distribuídos em mananciais, captações de água, estações de tratamento de água (ETAs), poços, reservatórios e redes distribuidoras, sendo 1.380 em Salvador e Região Metropolitana e outros 15.500 distribuídos nos demais municípios atendidos pela Embasa.

Somente o Laboratório Central, em Salvador, costuma receber, por mês, 7 mil amostras provenientes da Região Metropolitana de Salvador (RMS) e do interior do estado. Juntos, os laboratórios da Embasa realizam uma média anual de 3,7 milhões de análises de amostras.