Por Cláudia Menezes
Há muito se estuda as relações, o convívio e porque não dizer o cotidiano, é no dia a dia que descobrimos ou encobrimos laços e/ou nós. Existem pessoas que são uma lufada de alegria, de frescor, seja pelo “sincericídio”, pelo humor irônico ou pela ingenuidade. Há também quem seja “pesado”, denso. Tem os divertidos que são verdadeiros comediantes. “Os de rocha” com os quais podemos contar para tudo. Bons ouvintes e também falastrões.
O que todos podem ter em comum contigo, comigo, conosco? Nada, tudo e um pouco dos dois. Avalie com quem você faz um laço…que se desfaz e refaz te fazendo bem, te agregando das mais diversas formas. Quem é nó? Quem aperta/oprime podendo até machucar. Descoberto se nó ou laço considere avaliar se o nó pode ser transformado em laço e/ou se vale a pena faze-lo, caso valha invista e se não for o caso (acaso) desfaça o nó e siga… sem aperto.
Sempre é bom lembrar que laço pode virar nó e vice-versa e que algum incomodo sempre existirá (incomodo será a próxima conversa). O que realmente conta é como você se sente e como fazem você se sentir. Pense em como os demais se sentem contigo, para quem você é de rocha? Aos quais você traz essa lufada de alegria e frescor. O convite é sermos nós mesmos sem sucumbir a homogeneização que os tempos atuais nos trazem porem mantendo a civilidade de não ferir os demais usando a desculpa da sinceridade/ autenticidade/personalidade para sermos cruéis, insensíveis, deseducados.
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Médica Sanitarista e Psicanalista