Leão bate o Fluminense no Rio e foge da zona de baixo

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Por Zédejesusbarreto
Um triunfo de garra, aplicação tática e boa estratégia do Vitória sobre o Fluminense, em pleno Maracanã (1 x 0), com um gol de Jamerson aos 45 minutos do segundo tempo, em grande jogada de Zé Hugo – ambos entraram na metade da etapa final e decidiram. Sem contestações, uma vitória mais que merecida, sobretudo pela vontade, o apetite da equipe baiana que disputou palmo a palmo de campo com intensidade e todo o tempo da partida.  

  Com o resultado, o Leão baiano chega a 12 pontos, dá um salto fora da zona perigosa, fica na 15ª colocação e… afunda na crise, na lama de baixo o poderoso Fluminense que, afinal das constas, é o atual Campeão da Libertadores da América, agora segurando a lanterna do Brasileirão Série A.

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No Maracanã /RJ

 Noite de quinta, inverno, sem chuva, acima 20 mil presentes, bom relvado, mas bem molhado, bola rápida.   

– O Fluminense em crise, na zona do rebaixamento, de lanterna na mão e com técnico interino (Diniz, que conquistou cariocas e uma libertadores à frente do time, foi demitido), contando com o apoio das arquibancadas para voltar a vencer e respirar. O Vitória também no objetivo de sair da zona da confusão, ganhar uma fora de casa e retomar as esperanças do torcedor. Uma parada de desesperados, pois.

– O Tricolor carioca com sua beca tradicional em listras verticais em Verde, grená e branco; o Leão baiano com seu uniforme dois, camisetas brancas com detalhes em vermelho e preto, calções pretos.

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Com bola rolando …

 O rubro-negro começou encarando, marcando em cima, dificultando a saída de bola defensiva dos cariocas, muita aplicação e ritmo forte, gana e correria. O Tricolor, dono da casa, buscando sempre trabalhar com a bola no chão, em passes mais curtos, sem pressa. Um início muito equilibrado na meia-cancha.

– A primeira chance de gol foi criada pelo baiano Keno, que deixou Lepo perdido, invadiu e bateu por baixo; Lucas Arcanjo rebateu, com certa dificuldade (aos 12min). O Leão chegou perto algumas vezes, mas até os 30min o goleiro Fábio catou bem as bolas alçadas e apreciou a peleja dura nas intermediárias. Tempo passando e o torcedor carioca inquieto, querendo mais. O time da casa não conseguia ultrapassar a marcação apertada, a pegada dos baianos.  

  – Aos 35’, tiro de longe de Ganso, defesa de Lucas Arcanjo. Na resposta, Mateuzinho tentou, de muito longe, nas mãos de Fábio. Aos 43’, a melhor trama do Flu, de pé em pé e o arremate forte, de frente, do artilheiro Cano, para providencial defesa de Lucas Arcanjo, espalmando a escanteio. E só.

  Uma primeira etapa bem parelha, o Leão correndo muito e produzindo pouco na frente. O Tricolor carioca lento, chegou duas vezes, e parte da torcida vaiou a descida da equipe para os vestiários; outra parte, em seguida, aplaudiu. Indefinido, um 0 x 0 justo.

 Segunda etapa – O Leão voltou animado da merenda. Logo de cara, Mateuzinho disparou para defesa de Fábio, bem colocado. Logo, o  Flu respondeu com duas boas investidas de Keno, pela esquerda. Aos 6’, Marcelo tabelou com Cano e encheu o pé, por baixo, grande defesa de Lucas Arcanjo, evitando a abertura do placar, espalmando – e providencialmente caindo, esfriando o fogo dos cariocas, que apertavam o cerco.

 – Com Marcelo comandando as ações no meio campo, o Flu era melhor, pressionava, daí o treinador Carpini trocou Mateuzinho por Jean Motta, aos 15min. Depois, trocou PK por Cáceres. Aos 20’ e nada, poucas chances de gol. O Leão mais recuado, na espera de um contragolpe. Carpini agiu, pôs Culebra, Janderson e Ze Hugo (sairam Alerrandro, Luan e Osvaldo), substituições ofensivas, o Leão precisava voltar a incomodar na frente, reequilibrando as ações.

 – Aos 28’, um tiro de Terans da entrada da área, queimando o poste de Lucas Arcanjo, que foi nela. A peleja, com as mudanças feitas, fica quente, aberta, perigosa pros dois lados. Marcão lançou Renato Augusto e Kennedy (Sairam Ganso e Martinelli). Aos 33’, tentativa de Samuel Xavier, fora do alvo.

– A essa altura o Leão já se mostrava com mais apetite, ganhando as divididas, correndo mais. Aos 39’, Douglas Costa e Diego Barbosa em campo, saíram Keno e Marcelo.

– O jogo ficou mais brigado que bem jogado, aos chutões, no corpo a corpo, o baba do desespero, o empate não servia pra nenhum dos dois.  Daí…

 – Gol! 1 x 0 Vitória, aos 45’. Zé Hugo fez ótima jogada individual, driblando uns quatro, da direita para o meio, e rolando pra Janderson que meteu o pé, cruzado, no chão, acertando o cantinho de Fábio. 

  Um gol que tirou o Vitória da zona de sufoco e enterrou o Fluminense, último colocado. Vaias intensas da torcida, no final. Festejo dos rubro-negros baianos.    

Destaques  

 Soberba partida da dupla de zaga rubro-negra, Caio Vinícius e Wagner Leonardo; o goleiro Lucas Arcanjo, Leo Naldi (correu demais); Mateuzinho enquanto teve pernas e Zé Hugo, que entrou no final e foi decisivo, fez a jogada do gol. Carpini, pela mudança no tempo certo, deu resultado.

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Ficha Técnica

– Fluminense do treinador interino Marcão: Fábio, Samuel Xavier, Antônio Carlos, Thiago Santos e Marcelo; Martinelli, Gabriel Pires (AlexSander), Terans e Ganso; Cano e Keno. (Renato Augusto, Kennedy,

– Vitória de Thiago Carpini: Lucas Arcanjo, Lepo, Caio Vinícius, Wagner Leonardo e PK (Cáceres); William Oliveira, Luan (Ze Hugo), Leo Naldi e Mateuzinho (Jean Motta); Osvaldo (Culebra) e Alerrandro (Janderson).

– No apito, Flávio Rodrigues de Souza.

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Pela rodada 13, o Vitória recebe no Barradão o AthléticoPR, domingo, dia 30, 16h

– Noutro jogo, fechando a rodada 12:  São Paulo 2 x 0 Criciúma (em andamento).

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 Nesta sexta, 22h, Brasil x Paraguai, pela segunda rodada da fase classificatória de grupos da Copa América, na quentura do verão de Las Vegas/EUA. É vencer ou …

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Foto: EC Vitória/Victor Ferreira