Levantamento da Genial/Quaest divulgado nesta quarta-feira (19), segundo o portal g1, aponta que agentes do mercado financeiro desaprovam a gestão do presidente Lula à frente do país, indica que piorou a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e que eles avaliam como “positivo” o comando de Gabriel Galípolo no Banco Central (BC).
Segundo a pesquisa, Lula tem avaliação negativa de 88%, Haddad de 58% e Galípolo de apenas 8% (veia mais abaixo).
Foram ouvidos 106 fundos de investimentos com sede em SP e no RJ, por meio de questionários online, entre os dias 12 e 17 de março. Integram os entrevistados gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro.
A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos.
Veja destaques da pesquisa Genial/Quaest
93% acreditam que a política econômica vai na direção errada
83% acreditam que a economia vai piorar nos próximos 12 meses
58% acreditam que o país vai entrar em recessão esse ano
82% acreditam que a inflação vai terminar o ano maior que em 2024
87% esperam que o Copom aumente em 1 ponto a Selic
60% acreditam que Lula será candidato em 26, mas 66% não o consideram o favorito
Avaliação do governo Lula
Sobre a avaliação do governo Lula, 88% dos entrevistados avaliam como negativo, 8% como regular e outros 4% o consideram positivo.
Veja os números:
Negativo: 88% (eram 90% em dezembro de 2024)
Positivo: 4% (eram 3%)
Regular: 8% (eram 7%)
A Quaest questionou os entrevistados do mercado financeiro sobre os principais motivos para a queda de popularidade do presidente Lula. Entre fatores “muito importantes”, eles responderam alta nos preços dos alimentos (64%), equívocos na política econômica (56%), aumento dos impostos (41%) e violência urbana e insegurança (36%).
Entre temas “pouco importantes” para a queda de popularidade, os representantes do mercado colocam enfrentamento do agronegócio e outros (79%), não entregar o que prometeu (60%) e erros de comunicação (56%).
“A explicação para essa avaliação tão negativa do governo está na percepção generalizada no mercado que a política econômica do país está indo na direção errada: apenas 7% defendem a política econômica atual”, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest.
Avaliação de Haddad inverte e fica negativa
O humor do mercado mudou em relação ao trabalho do ministro Fernando Haddad (PT) desde a última pesquisa, realizada em dezembro de 2024. Agora, a avaliação negativa é de 58% (eram 24%), enquanto a positiva é de 10% (eram 41%).
Os gestores e representantes do mercado que consideram o trabalho de Haddad regular são 32% (eram 35% em dezembro).
Veja os números:
Negativo: 58% (eram 24% em dezembro)
Regular: 32%( eram 35%)
Positivo: 10% (eram 41%)
Do g1