A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), revelou na terça-feira (12), em entrevista ao Portal M!, que já definiu os critérios para a escolha do nomes para a sucessão municipal em 2024. Sem dar indícios de quem será o escolhido, a petista afirmou que o primeiro requisito será o “compromisso com o povo de Lauro de Freitas”.
“O que vai precisar para ser o primeiro elemento, que vai ser definidor para a escolha da sucessão, é o compromisso com o povo de Lauro de Freitas. É o primeiro, e que tenha sido demonstrado ao longo desses períodos. Depois, capacidade de gestão. Depois de ter administrado por quatro mandatos, não tem como deixar que alguém que me suceda não tenha uma visão e experiência com a gestão. Outro aspecto é que tenha o compromisso com o projeto, por isso que eu digo que não precisa e não basta ser PT, tem que ter compromisso com o projeto que nós do PT e aliados defendemos, então tem que ter compromisso para dar sequência ao projeto”, afirmou.
Moema também enfatizou que o nome deverá ser de “alguém agradável ao povo de Lauro de Freitas”, já que é o povo quem vai decidir.
Ela também pontuou que sua reeleição ao cargo ocorreu em função do legado que construiu pela cidade. “Na primeira vez, o pessoal achou que era bom aprovar e apostar em uma mulher que já vinha de lutas e defesas dos trabalhadores no Sindicato, na Assembleia Legislativa vinha sempre ao lado de quem mais precisa, então o pessoal resolveu mudar e me escolheu para ser prefeita de Lauro lá em 2004. Depois, os outros mandatos vieram fruto do trabalho da gente, do legado”.
Já para 2024, ela acredita que a população vai considerar os dois aspectos. “Ela vai querer o legado e vai querer alguém que elas conheçam, que sabem que tem compromisso com o projeto, com história e que tem compromisso com o povo da nossa cidade”.
Decisão será da base
Durante a entrevista, a prefeitura de Lauro também ressaltou que o nome escolhido não será do candidato ou candidata “de Moema Gramacho”, mas sim de todos que compõem a base.
“Será de Moema junto com todos que nós debatemos, discutimos e fazem parte desse projeto. Nós temos um projeto. Um projeto que está no Brasil, começou com o presidente Lula, na Bahia começou com Wagner e em Lauro de Freitas, começou comigo. É um projeto de inclusão social e desenvolvimento, é um projeto que cuida de gente, que garante a participação social. Nós temos 20 partidos que compõem a nossa base de governo, e eu sempre digo que os partidos que compõe a base, são partidos que ajudaram a nos eleger, então é justo que eles também tenham a responsabilidade na condução do governo e também na condução da sucessão. Então, nós temos 20 partidos e temos 17 vereadores que compõe a base do governo, dos 21”, disse.
A petista também revelou que não está “pensando no nome”. Ela também contou que já foi realizada uma reunião com os partidos e que, nesta quinta-feira (4), haverá um Seminário de Planejamento da pré-campanha, com o objetivo de alinhar ações para quando a campanha for iniciada. Ainda segundo Moema, o primeiro ponto de discussão do Seminário é a forma de chegada ao nome para a sucessão.
“A primeira coisa que vamos discutir neste planejamento, é como vamos chegar à decisão sobre a sucessão, sobre quem será. Eu sempre digo aos meus companheiros, tanto dos partidos, quanto vereadores, secretários e lideranças principais, que o governo estando bem e está bem, e vai melhorar, que quaisquer um que tenha trabalhado para que o governo esteja bem, estão capacitados para colocar seus nomes, porque nós trabalhamos em cima de um projeto. Então, se você ajudou no projeto, tem condição de estar na disputa. Agora, é claro tem uns que tem mais aptidão para gestão outros tem menos, uns tem mais para o Legislativo, outro tem para o Executivo. E tem aqueles que já tiveram alguma demonstração de como foram em gestão, que pode servir como exemplo”, enfatizou.
Do M!
