Uma das maiores lendas do cinema cinema universal e símbolo da masculinidade de uma geração, o ator francês carismático e reverenciado atuou em várias obras-primas: “Plein Soleil” a “O Leopardo”, passando por “O Samurai” e “Rocco e Seus Irmãos”. Ao longo de uma carreira extraordinária, explorou temas como identidade e dualidade. Ele faleceu aos 88 anos, conforme anunciado por seus filhos neste domingo, 18.
Ele próprio nos alertou: “Um herói deve sempre saber como morrer.” E ele, sem dúvida, sabia. Aos 14 anos, já demonstrava sua presença marcante em um curta-metragem amador, The Rapt (1949), filmado com uma câmera Super 8, onde interpretou um garoto elegante que sucumbe após ser atingido por uma bala, com a mão no coração.
Apesar de jovem, parecia já entender instintivamente os gestos da morte, encarnando a fragilidade e a força em uma única imagem. O curta dura apenas alguns segundos, tempo suficiente para testemunhar sua habilidade de capturar a atenção, mesmo em um papel efêmero. A cena transmitia uma aura de escuridão e graça, com uma presença tão poderosa que ofuscava todo o resto.
Seu falecimento, aos 88 anos, foi anunciado por seus três filhos para a agência de notícias AFP que divulgou para o mundo: “Alain Fabien, Anouchka, Anthony, e seu cão Loubo têm a imensa tristeza de comunicar a partida de seu pai. Ele faleceu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e sua família. […] Pedimos que respeitem a privacidade da família neste momento de luto extremamente doloroso”.
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