Por Reynvaldo Brito
O artista Murilo Ribeiro desde que iniciou a pintar vem contando suas histórias focadas na condição humana daquelas pessoas que sofrem, fazem as outras pessoas rir e também de personagens de romances que leu de autoria dos escritores Hermann Hesse, de Ernest Hemingway, dentre outros, também vultos da História que deixaram suas marcas por seus feitos. Por trás do pintor se esconde um cineasta que no pequeno espaço de uma tela vai resumindo histórias que dariam para fazer documentários ou mesmo roteiros de filmes de longa-metragem. Cada tela lembra uma cena, take ou tomada de um filme. Ele tem a percepção de criar a ambientação, os figurinos, os coadjuvantes e assim constrói sua pintura como se fosse uma testemunha disposta e revelar todos os detalhes e segredos e o comportamento daquelas pessoas que participaram da história. Murilo Ribeiro se considera um contador de histórias . Nos anos que passou lidando com alunos, e com seus colegas no museu que dirigiu por dezesseis anos e nas fazendas que teve ao longo dos anos sempre estava atento ao que se passava ao seu redor para captar as histórias da gente simples que lida com o gado e a terra, a cultura e de quem mais lhe chamar a atenção. Tive a oportunidade de ver de perto o seu cuidado ao pintar um novo quadro. O Murilo Ribeiro trabalha preparando a tela em várias camadas de tinta e cola, e vai observando o que cada camada pode lhe oferecer para pintar uma nova história. Quase sempre aparecem formas e manchas que sugerem uma figura humana ou mesmo de um animal doméstico, a cobertura de um circo, um carrossel, um personagem de um romance que leu e lhe marcou, e assim ele começa a estruturar a sua nova obra sempre prevalecendo a figuração em seu estilo expressionista com uma explosão de belas cores.
Obra “O Alegre Entardecer no Morro das Umbaranas.
O Antônio Murilo de Lemos Ribeiro ou simplesmente Murilo Ribeiro nasceu na bela Penedo, no estado de Alagoas, em vinte e seis de fevereiro de 1955, cidade que fica às margens do Rio São Francisco e que tem uma história rica. Seu avô Anfrísio Freire Ribeiro era médico e teve um total de 23 filhos e pertencia a elite cultural e econômica da cidade. É filho de Antônio Lessa Ribeiro e Glória Maria de Lemos Ribeiro e seus pais vieram para cá a fundaram a fábrica de Linhos Nossa Senhora de Fátima, no bairro da Ribeira. Foi durante o governo do general Juraci Magalhães, e a propaganda da indústria dizia que o governador vestia Linhos Fátima. Durante as férias o jovem Murilo sempre retornava para Penedo onde tinha suas amizades e parentes mais próximos, portanto nunca perdeu as suas raízes de homem do interior. Aqui morava no Chame-Chame e depois na Rua 8 de Dezembro, no bairro da Barra. Foi estudar o pré-primário até o segundo ano no Colégio Sacramentinas, que depois se transformou em colégio só de meninas, que fica no bairro do Garcia, em Salvador, próximo ao Colégio Antônio Vieira para onde ele foi transferido logo depois. Quando o padre Silvino, que era do Vieira, foi ser diretor do Instituto Social da Bahia – ISBA, no bairro de Ondina, seus pais os transferiram para lá por ser bem mais perto de onde moravam. O ISBA era considerado um dos melhores colégios de Salvador e foi fechado permanentemente em 20 de outubro de 2020, sua sede está sendo demolida. Ao concluir o seu curso colegial fez vestibular em 1974 para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia – EBA, iniciando o curso no ano seguinte.
Lá se entrosou facilmente com seus colegas e passou a vivenciar o movimento artístico e cultural que nesta época era efervescente em Salvador. No ano 2000 resolveu também estudar Filosofia e fez vestibular onde cursou por dois anos. Mas, devido a necessidade de trabalhar deixou a Filosofia e foi para o mercado de trabalho. Abriu o seu ateliê no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, onde permaneceu por doze anos, mas houve um período que a área perdeu o seu glamour porque os governos que se sucederam não tiveram a mesma política de preservação do patrimônio histórico dos anteriores e a área virou foco de marginais, mal policiada, o patrimônio se deteriorando. Hoje, está retomando aos poucos o seu antigo glamour, porém ainda com muitos problemas a serem resolvidos, principalmente a falta de conservação e a presença de marginais ligados ao tráfico de entorpecentes, além dos vendedores de quinquilharias abordando com agressividade os turistas.
O Murilo Ribeiro é de temperamento calmo, mas gosta de trabalhar e disse que nesses anos de profissão já pintou cerca de oito mil quadros, na época do Pelourinho vendeu muitos deles para turistas nacionais e estrangeiros. Disse que desde criança sempre foi um menino retraído e que aos treze anos de idade já pintava e vendeu seu primeiro quadro para Amauri Delavine Bueno. O comprador era de Curitiba e a obra intitulada O Ridículo da Vida estava exposta numa galeria f na Ladeira da Barra, mas ele não lembra o nome. A galeria pertencia a Antônio Saback,conhecido por Tonho Saback, irmão de Zito Saback proprietário da Bahiart.
“Um Sonâmbulo Vai ao Circo Numa Noite de Lua Minguante”.
Galeria, no Rio de Janeiro, que fez grandes mostras de arte de pintores famosos. A obra era sobre o universo de idiotas de uma aldeia.O Murilo conseguiu vender por CR$175,00. Portanto, já demonstrou com a sua primeira venda que o caminho a seguir era mesmo o das artes plásticas. Fez uma mostra no Clube Bahiano de Thenis, chamada o Universo da Aldeia, lembra que o tio José Lessa Ribeiro contribuiu para adaptar o espaço para que ele
pudesse expor e as colunistas July Isensée, pelo jornal A Tarde, e a Sylvia Quadros, que era médica e colunista social do jornal Tribuna da Bahia ajudaram muito na divulgação de sua exposição. Citou também o professor Ivo Vellame “que foi sempre um grande incentivador da minha obra e de muitos outros artistas jovens da Bahia”. Em seguida fez uma exposição na Galeria Anarte de July Isensée e Graça Coelho, que funcionava no shopping Iguatemi. Lembra que a duas exposições foram bem sucedidas e que vendeu muitas obras. Assim sua carreira artística começou a andar com mais velocidade e também passou a visitar os ateliês de Mirabeau Sampaio, de Emanoel Araújo e de outros artistas que já eram famosos na Bahia. Lembrou que nos anos 70 e 80 Salvador tinha um movimento artístico e cultural intenso com a presença de muitas galerias de arte e outros espaços onde os artistas mostravam suas obras. Disse que naquele tempo era muito mais fácil expor pela presença de muitas galerias e até mesmo as empresas patrocinavam os coquetéis, os catálogos e tinha também uma boa presença de visitantes. Falou de Jacy Brito, proprietária da Galeria O Cavalete, que funcionou por muitos anos no Rio Vermelho. Para Murilo Ribeiro a Jacy Brito “além de uma excelente galerista era uma pessoa diferenciada e quando entregávamos as obras ela já adiantava 50% do valor. Era uma verdadeira mãe para os novos artistas que começavam a se estabelecer no mercado.” Disse também que o Dimitri Ganzelevitch, tinha uma pequena galeria no Mercado Modelo e conseguia comercializar pelo preço praticado nas demais galerias e vendia especialmente para turistas americanos e europeus. Ele foi um dos participantes da Exposição Geração 70, que organizei com muito sucesso no Museu de Arte da Bahia, em 1985.
O artista Murilo Ribeiro trabalhou doze anos seguidos no Teatro Castro Alves, oito anos na Escola Técnica Federal ensinando arte e durante dezesseis anos à frente do Museu Rodin, que foi extinto e transformado no mambembe Museu de Arte Contemporânea, que é um espaço totalmente inadequado para este fim. Fez questão de salientar que nunca usou o cargo de diretor do museu para seu proveito pessoal, trabalhou sempre focado em servir a arte e aos baianos. “Fizemos boas exposições, inclusive muitas com catálogos. Trabalhei com um grupo de pessoas jovens competentes e dispostos a servir. Foi, portanto, uma experiência enriquecedora. Hoje estou completamente voltado para o meu trabalho de pintor e tenho como preocupação e foco principal o ser humano, as relações amorosas, filosóficas, de poder e conflitos. Trabalhei muito este universo do Cordel, do Nordeste, dentro das séries porque gosto muito de terra, de bichos. Eu sou um dos poucos artistas que tem o privilégio de estar aposentado”.
Quanto à sua arte sempre trabalhou com séries definidas onde conta suas histórias e fez muitos figurinos e cenários para o teatro e espetáculos de dança, como por exemplo a primeira versão do Saltimbancos, aqui na Bahia. Trabalhou também com Lia Robatto e outros diretores de espetáculos de dança e teatro como o grupo Trancham. Ele entende que hoje não apenas na Bahia, mas também no Brasil não vivemos um momento profícuo nas artes e na cultura. “Acho que estamos assistindo um empobrecimento na cultura de modo geral em nosso país e particularmente na Bahia”. Disse que até mesmo no exterior está havendo um nivelamento por baixo e mesmo o cinema, a dança, as artes visuais não vemos grandes nomes no mundo inteiro. Ressaltou que não é saudosismo e sim uma simples contestação de uma realidade que nos deixa tristes. O seu projeto futuro é ainda deixar um livro sobre seu trabalho, mesmo que tenha que bancar. Eu ganhei alguns editais como dos Correios e da Caixa, mas hoje está mais difícil “Não sei como vou viabilizar, mas pretendo lançar um livro contando e registrando a trajetória de minha obra”, finalizou Murilo Ribeiro.
OPINIÕES
Escreveu o professor da Escola de Belas Artes, Luiz Alberto Ribeiro Freire que o “Murilo Ribeiro compõe suas crônicas como um pintor cordelista, herdeiro que é da cultura do sertão são franciscanos, nascido na bela e histórica cidade alagoana de Penedo, da qual nunca se apartou, mesmo tendo se transferido com pouca idade para Salvador. Acresceu à cultura de sua terra natal, a cultura de Salvador, de épocas que a capital espelhava a cultura tradicional do recôncavo nas suas praças, ruas e feiras. Expandiu o conhecimento das várias baianidades viajando pelo território extenso do estado. Inventa histórias, reinterpreta, satiriza, ironiza e faz trocadilhos com figuras e pinturas famosas. Para desenvolver esses enredos, o pintor parte de um fundo abstrato e diz ser induzido por essas formas aleatórias, mas, certamente, sua mente vai elaborando o ambiente, as figuras e seus gestuais, configuradas em tons quentes, fortes e contrastantes. Tonalidades que nos remete aos “fauves” e, muito mais aos expressionistas….
Também escreveu o restaurador de obras de arte José Dirson Argolo: “O que surpreende e encanta o espectador é o lirismo, a alegria quase infantil que emana de suas telas, o domínio extraordinário da cor e da forma, a liberdade absoluta de criar e de expor com tanta inventividade e poesia tudo o que lhe vem à mente. Nada o detém, Murilo não está preso a dogmatismos, a modismos, à preocupação com o mercado de arte… Seu compromisso é com a sua arte, resultado de suas vivências e leituras, retratando, com raro senso de humor, as alegrias e as dores do povo nordestino. Não podemos esquecer também de que a cor, na maioria das vezes vibrantes e contrastantes, além das texturas, são uma marca de sua expressividade. Nascido na histórica cidade de Penedo, Alagoas, às margens no Rio São Francisco, cedo seu olhar foi seduzido pelas formas sinuosas do barroco, presentes em várias igrejas e no casario colonial da cidade natal, olhar este ampliado com a sua vinda para Salvador, capital do barroco brasileiro. A influência desse estilo está presente nas cenas dramáticas, teatrais e, principalmente, no horror ao vazio, tal como nos cenários de óperas, que influenciaram o nascimento do barroco. Sua obra transmite alegria, humanidade, vida enfim. Ele acredita e aposta no ser humano. Suas composições, dotadas de excelência na comunicação com o público, nos envolve com sua aura de encantamento e romantismo” …
EXPOSIÇÕES
Em 1970 – Começa a pintar (autodidata); 1975 – Inicia Curso de Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da UFBA; 1989 – Passa a residir na Chapada Diamantina. Cidade de Morro do Chapéu; 1992 –Retorna a Salvador; 1993 e 1994 – Viaja por todo o Estado da Bahia, conhecendo todas as regiões e seus diversos aspectos. 1997 – Inaugura ateliê e espaço para exposição permanente no Pelourinho – Salvador – BA; 2001 –Inicia curso de Licenciatura e Bacharelado em Filosofia na UFBA; 2015 –Começa a criar esculturas. Personagens da pintura.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS – 1976 – 1a Exposição Série “Universo da Aldeia” – Clube Baiano de Tênis –Salvador – BA; 1977 – Galeria Expo – Matex – João Pessoa – PB; 1978 – Série “Lavagem Cerebral” – Teresa Galeria de Arte – Salvador – BA. 1982 – Série “Casa” – Galeria Funarte Macunaíma – Rio de Janeiro – RJ; – Exposição de Guaches na Galeria Aliança Francesa – Salvador – BA; Exposição Projeto:Um Homem sem casa é um espantalho – 1ª Etapa: Museu de Arte Moderna
da Bahia (MAM) – 2a Etapa: Foyer do Teatro Castro Alves; 1985 – Série “Astronautas Nordestinos” – Galeria O Cavalete – Salvador – BA; – Série “Lar Doce Lar” – Museu de Arte da Bahia (MAB) – Salvador – BA; 1992 – Museu de Arte de São Paulo (MASP) – São Paulo – SP; 1998 – Série “A Barca dos Homens” – Hotel Sofitel Quatro Rodas – Galeria Prova do Artista – Salvador – BA; 1999 – Exposição no Espaço Allan Haagensen – Genebra – Suíça; – Série “Brasil Brasileiro” – Galerie da Alliance Française – Paris – França; 2000 – “A Cidade da Bahia – Cenas de Romance de Jorge Amado” – Fundação Casa de Jorge Amado –Salvador – BA; 2004 – “Brasil Brasileiro” – Canning Centre – Londres – Inglaterra; – Série “Dona Flor” – FundHouse ação Casa de Jorge Amado – Jockey Club de São Paulo – SP; 2006 – Exposição no Hotel Sofitel Quatro Rodas – Galeria Prova do Artista – Salvador – BA. 2008 – “As cores dessa cidade” – Centro Cultural Correios – Salvador – BA. 2010 – “Brièves Histories Brasilienes” – Alliance Française Paris –França. 2010 – “A Cidade e sua Cor” – Espaço Cultural Caixa Econômica – Salvador B; 2022 – Murilo Ribeiro. Um contador de histórias. Série Eu nasci há dez mil anos atrás –Museu de Arte da Bahia.
PRINCIPAIS MOSTRAS COLETIVAS
Obra em execução onde vemos mais de uma das camadas que Murilo trabalha
até criar uma nova história.
1976 – Bienal Nacional de São Paulo – SP. 1977 – Exposição Centenário da Escola de Belas Artes – Museu de Arte Moderna – Salvador – BA. 1978 – “Arte Bahia Hoje” – Galeria de Arte Global – São Paulo – SP; Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro – RJ; Museu de Arte Moderna – Salvador – BA – Recife – PE; João Pessoa – PB; Cuiabá – MT; Belo Horizonte – MG; Brasília – DF; Florianópolis – SC; Goiânia – GO; Porto Alegre – RS; Aracaju – SE; Curitiba – PR. 1979 – “Cinco Artistas Baianos” – Centro de Artes Homero Massena – Vitória – ES; Artes Plásticas Universitária Hoje – Salvador – BA; Exposição “Cadastro” – Museu de Arte Moderna – Salvador – BA. 1980 – Exposição “Proposta” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA; “Agora Mostra Quatro” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA. 1983 – “Artistas Contemporâneos da Bahia” – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo – SP. 1985 – “Geração 70” – 1a mostra – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA; Exposição “Artistas do Galpão” – Galeria Múltiplos – Salvador – BA; Exposição Mab Galeria de Arte – Salvador – BA; Exposição Galeria O Cavalete – Salvador – BA; Exposição com Bel Borba – Galeria Múltiplos – Salvador – BA. 1986 – Exposição Época Galeria de Arte – Salvador – BA; Exposição “Baianos em Brasília” – Casa da Manchete – PRONAV/LBA – Brasília – DF; Exposição Convencional Internacional IBM – Centro de Convenções – Salvador – BA; Exposição “Castro Alves e a Geração 70” – Teatro Castro Alves – Salvador – BA. 1987 – Projeto Ambiental “E o lixo dançou” – Foyer do Teatro Castro Alves TCA – Salvador – BA; Exposição Galeria Raimundo Oliveira – Feira de Santana – BA; Mural de rua – Bairro do Rio Vermelho – Salvador – BA; Exposição de Artistas Baianos – IBC – Salvador – BA. 1989 – Exposição Projeto Nordeste – Fortaleza – CE – Maceió – AL
Obra O Espantalho, de 1979.
– João Pessoa – PB – Recife – PE – Salvador – BA. 1995 – Exposição de Artistas Baianos – Fundação Casa de Jorge Amado – Salvador – BA. 1996 – III Salão MAM Bahia – Museu de Arte Moderna – Série “Investigação sobre um estranho crime ocorrido em Alagoas” – Salvador – BA. 1997 – Exposição Comemorativa 150 anos do Poeta Castro Alves –Teatro Castro Alves (TCA) – Salvador – BA; Exposição “Músicos da Bahia” – Galeria Prova do Artista/Hotel Sofitel Quatro Rodas; Exposição “Artistas Contemporâneos da Bahia” – Centro Hispano 20 – Organizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia, Barcelona – Espanha. 1998 – “Tropicália 30 anos” – Museu de Arte Moderna (MAM) – Salvador – BA; Exposição no Museu Geológico da Bahia sobre o tema “A Bagagem”. 2007 – Fórum Mundial de Arte e Identidade Cultural – Astana – Cazaquistão. 2013 – Exposição 50 anos de Arte na Bahia – Caixa Cultural Salvador – 2016 – Exposição Santa ceia – Convento do Carmo – 2016 – Exposição Coletiva 40 anos de Linguagem Contemporânea no MAM-BA. – 2017 – Exposição AGOSTO DAS ARTES – Museu de Arte Moderna da Bahia – Exposição Revisitando Paris – Ateliê Leonel Mattos Salvador Shopping. – 2018 – AGOSTO DAS ARTES – Museu Palacete das Artes – 2019 –AGOSTO DAS ARTES – Museu Palacete das Artes. – EXPOSIÇÃO OS 7 SANTOS DE TERESA – Casa de Teresa; 2020 – AGOSTO DAS ARTES – EXPOSIÇÃO VIRTUAL
ATUAÇÃO COMO CENÓGRAFO E FIGURINISTA
Aqui a obra “O Velho e o Mar”, inspirado no romance de Ernest Hemingway.
1977 – Peça teatral infantil “Os Saltimbancos” – Teatro Castro Alves (TCA) – Salvador BA; Espetáculo público de dança “Ao Pé do Caboclo” – Praça 2 de Julho – Salvador BA; Dança “Lavagem Cerebral” – I Concurso Nacional de Dança; 1978 – “Mobil-iz- ação” – Espetáculo itinerante de dança – Teatro Castro Alves – Salvador – BA; Espetáculo “Dança?” – Museu de Arte Moderna (MAM); Dança “Faça do seu coração uma bandeira” – II Concurso Nacional de Dança; 1979 – Espetáculo “Sina” – Teatro Castro Alves (TCA) – Salvador – BA; Dança “D. Quixote” – III Concurso Nacional de Dança – Teatro Santo Antônio – Salvador – BA; 1980 – Espetáculo “Cara Mais Cara” – Teatro do Instituto Cultural Brasil e Alemanha (ICBA) – Salvador – BA; 1987 – Cenografia da peça teatral “Cemitério de Anjinhos” – Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA) – Salvador – BA ; 1998 – Criação de material promocional do musical “Tabaris” – cartazes, outdoor, folders e outros.
Em 1978 – Painel na Escola de Odontologia da UFBA – Salvador – BA (destruído).1985 – Executa diversos painéis em vias públicas – Salvador – BA; Painel para a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia – Salvador-BA; 1987 – Painel no Terminal Turístico da Navegação Baiana – BA (destruído); 1995 – Série de sete painéis para o Espaço Cultural Usina – Salvador – BA; 1998 – Realiza painel no Porto de Salvador – CODEBA; 2000 – Painel no Centro de Recursos Ambientais – CRA – Salvador – BA ; 2016 – Alegria de Viver – IBR.
PARTICIPAÇÃO EM LIVROS
Livro “Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade” – Editora Spalla – Patrocinado pela Caixa Econômica Federal; Livro “Arte Contemporânea das Alagoas” – Patrocinado pela Salgema – 1989; Livro “Outras Cores” – Claudius Portugal – Fundação Casa de Jorge Amado – Salvador – Bahia – Patrocinado pela Telebahia – 1992; Livro “Castro Alves” – Comemorativo de 150 anos do poeta – Patrocinado pela Construtora Odebrecht, Banco do Brasil e F.C.E.B.A.; Verbete em inúmeros dicionários nacionais e internacionais de artes plásticas; Ilustrações para o livro “Revolução dos Alfaiates” (Para o Governo do Estado da Bahia) – 1998; Agenda comemorativa dos 450 anos da cidade de Salvador – 1999; Cem artistas plásticos da Bahia – 1999; Ilustração do livro do escritor Jorge Amado “Cinco histórias” – Fundação Casa de Jorge Amado – Salvador – BA – 2013 – Livro “ 50 anos de Arte na Bahia “ de Matilde Matos; – Livro Água reflexos na Arte da Bahia de Matilde Matos .
PRÊMIOS DIVERSOS
“O Povo do Circo e o Céu Estrelado”.
Em 1997 – Prêmio “João Francisco Lopes Rodrigues” – I Salão Nordestino de Artes Plásticas – Salvador – BA; Menção Honrosa no Salão de Artes Plásticas no VI Festival de Arte de São Cristóvão – SE; Primeiro Prêmio de Pintura no II Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – João Pessoa – PB; 1978 – Menção Especial com trabalho de Arte Integrada “Brota uma Cidade” – I Salão Universitário Baiano de Artes Plásticas; Primeiro Prêmio “Horácio Hora” – Salão de Artes Plásticas do VII Festival de Artes de São Cristóvão – SE; Prêmio de Pintura Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas Vitória – ES; 1979 – Prêmio Especial de Pintura no VI Salão Nacional Universitário de Artes Plásticas – Florianópolis – SC; 1981 – Prêmio Concurso de Projeto do Museu de Arte Moderna da Bahia; 1985 – Prêmio Metanor / Copenor Destaque Artista – Patrocínio anual em diversos eventos; ; 1998 – Um dos vencedores do Concurso Público para a realização de painel sobre o tema “Salvador Porto e Mar” organizado pela CODEBA 2019 – CONCURSO PROJETO COWPARADE SALVADOR – projeto selecionado e realizado .
PROPOSTA DE PROJETOS
1997 – “A cor dessa Cidade” – Projeto de Galeria e Ateliê itinerantes pelos quatro cantos de Salvador; – Oficinas de Pintura a serem realizadas em hospitais psiquiátricos com internos; – Proposta de extensão para a Escola de Belas Artes da UFBA.
ATIVIDADES COM OUTROS VÍNCULOS
De 1980 a 1984 – Professor da Escola Técnica Federal da Bahia – Arte Integrada a Educação – Atividade exercida até pedir demissão em 31/03/84; 1980 a 1989 – Técnico de Nível Superior – Atividades Culturais – da Fundação Cultural do Estado da Bahia; 1980 a 1987 – Teatro Castro Alves – coordenando eventos, publicações e exposições (mais de 600 atividades durante o período); 1987 a 1989 – Coordena a Divisão de Museus e Artes Plásticas na Fundação Cultural do Estado da Bahia (Atividade exercida até pedir demissão em 01/12/89); 1990 a 1992 – Dedica-se a atividades empresariais e artísticas no interior da Bahia – Região da Chapada Diamantina; 1992 a 1994 – Coordena pré-campanha e campanha para o Governo do Estado na área de viagens, eventos e de Marketing Político; 1994 a 1996 – Atividades com Marketing Político e campanha para Prefeituras diversas – Eleições 1996 ; 1997 – Assessoria ao Centro de Recursos Ambientais (CRA) na área de publicações, promoções, etc. 2007 a 2023– Curador e Diretor do Museu Palacete das Artes em Salvador BA.