NUM JOGO ESPETACULAR A ESPANHA SE SAGRA TETRA CAMPEÃ DA EUROPA

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Por Zédejesusbarreto
Foi uma final de Copa da Europa digna do futebol, um jogo que também é arte e mexe com as emoções humanas. Espanha 2 x 1 Inglaterra, no Estádio Olímpico de Berlim, lotado. Bola redonda, sem canganchas, técnica coletiva e o brilho individual de novas estrelas mundiais, como Lamine Yamal, Olmo, Nick Williams, Rodri (pela Espanha) e o elegante Bellingham, craque, mais Folden e Palmer pela Inglaterra. Os deuses da bola agradecem.

  A Espanha, única equipe com 100% de aproveitamento no torneio, venceu todas, é também a única seleção com quatro títulos de Eurocopa. Uma façanha para um time de garotos montado pelo treinador De La Fuente, vencedor de títulos sub-20, sub-17 pela mesma Espanha, um celeiro de talentos.

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  Depois de um primeiro tempo de disputa entre dois estilos, dois jeitos de jogar distintos – A Espanha com seu toque, a troca de passes, a bola no chão e a Inglaterra com marcação encaixada, bola longas, cruzamentos -, sem gols, logo no começo da segunda etapa (1 min), o menino (17 anos feitos ontem) Lamine Yamal fez grande jogada e outro garoto, Nick Williams abriu o marcador, a Espanha com mais de 60% de posse de bola. A Inglaterra, brigando muito, empatou aos 27’, num chute da entrada da área do jovem Palmer, completando um passe precioso de Bellingham. Mas os espanhóis não abriram mão de seu estilo envolvente e, aos 41’, depois de ótimo cruzamento de Cucurella (lateral canhoto), Oaristizabal desempatou e definiu. Antes do apito final, emoções até o fim, Olmo salvou gol dos ingleses tirando de cabeça em cima da linha com o goleiro já vencido. Vitória e título justos, pelo futebol vistoso, bem tramado, bom de ver e pela produção em campo do time espanhol.

   Lamine Yamal ganhou prêmio de melhor jogador da competição e Rodri (meio-campista do City) o de craque do jogo. Tinham de arrumar um troféu para o belo futebol de Bellingham, para as defesas do goleiro Pinkford, para a postura tática da equipe espanhola, a raça do lateral Cucurella. Viva o talento, que aparece quando o jogo é coletivo, jogado sem presepadas, sem muitas faltas, limpo, pura arte.

 Parabéns Espanha, quem ama o futebol só tem de agradecer. Arte e emoção. Viva a deusa Bola.