Por Henrique Ribeiro
I
Toda vez que vamos ao sertão baiano,
A Fazenda Úris no município de Tucano
O menino da porteira, Davi, abre a porteira
Recebe o presente que lhe ofertamos
II
Feliz com um sorriso tímido
De menino não urbano
Agradece e sai curtindo
Caminha, para trás, olhando
III
O menino queria ser padre
Mas desistiu quando descobriu
Que os padres não casam
Acho que ele está paquerando
IV
Na nossa história do menino da porteira
Não existe boi que mata e sem coração
Mas existe gata de bom coração roubando o
Coração do menino da porteira que nem sempre
Está abrindo a porteira ou muito menos está nos
Esperando e ultimamente tem nos deixado na mão.
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Poeta, cronista e cardiologista
 
								

 
 
																