A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice-presidente da Comissão de Reparação, trouxe à tona uma reflexão sobre as ramificações do racismo, ressaltando que essa forma de discriminação vai além das agressões evidentes, transformando vítimas em algozes.

A republicana destacou a urgência de discutir não apenas as manifestações explícitas de racismo, mas também as consequências mais profundas desse fenômeno na estrutura social. “O racismo transforma vítima em algoz. Além das agressões evidentes, ele atua de maneira insidiosa, corroendo a autoestima e o senso de pertencimento”, ressaltou.

Um dos casos mais emblemáticos nesse sentido ocorreu na semana passada, quando um motoboy negro (Everton Silva) foi preso após sofrer uma tentativa de homicídio por um homem branco.

“Na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, estamos atentas às interconexão de identidades que envolvem as mulheres negras, muitas vezes vítimas duplas de discriminação. Na Comissão de Reparação, buscamos promover a reparação histórica e o combate às desigualdades”, afirmou.

Ireuda concluiu sua fala reforçando o compromisso em enfrentar as raízes profundas do racismo e promover mudanças efetivas. “É nosso dever trabalhar incansavelmente para erradicar o racismo em todas as suas formas. A conscientização, o diálogo e a educação são ferramentas fundamentais nesse processo”, destacou a vereadora.