A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, nesta segunda-feira (12), que os planos de saúde individuais e familiares podem se tornar até 9,63% mais caros no ano de 2023. O teto do reajuste foi menor do que no ano passado, já que em 2022 a agência permitiu o aumento de até 15,5%.
A mudança de preço poderá ser feita até abril de 2024. A previsão inicial é de que, durante este período, a medida impacte 8,9 milhões de consumidores, ou seja, 17,5% do total de beneficiários de planos de saúde no Brasil.
“O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos”, diz um trecho da nota emitida pela ANS.
Já no caso de planos de saúde coletivos e empresariais não há necessidade de autorização da ANS, por isso as operadoras poderão determinar os preços e reajustes que acharem mais adequados. A edição do 1º de junho do Jornal Metropole discutiu os lucros milionários e as estratégias das operadores de plano de saúde para burlar a regulamentação do setor, prejudicando os consumidores.