Fortaleza, Ceará – Fortaleza recebe nos dias 19, 20 e 21 de setembro a oitava edição do Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA), que será no campus da Universidade de Fortaleza (Unifor). O evento reunirá jornalistas de todo o Brasil para tratar sobre temáticas ambientais como a Economia regenerativa e governança climática inclusiva, o Jornalismo Ambiental nos meios digitais, os grandes temas da cobertura ambiental no Brasil, A pauta ESG e o Jornalismo Ambiental corporativo, o Jornalismo Ambiental na era dos extremos e a cobertura do desastre no Rio Grande do Sul. O Congresso será híbrido, com transmissão online em tempo real das palestras realizadas no Teatro Celina Queiroz (Unifor), YouTube da Unifor (https://www.youtube.com/@uniforcomunica), e cobertura pelas redes sociais dos organizadores (Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA), Eco Nordeste e Envolverde) e do Curso de Jornalismo da Unifor.
Os interessados em participar do Congresso poderão se inscrever na programação principal (19, 20 e 21 de setembro) e nas oficinas que serão realizadas nas tardes dos dias 19 e 20, e na manhã do último dia de CBJA por meio do Sympla. As oficinas serão exclusivamente presenciais, as vagas são limitadas e haverá lista de espera. Para a realização do Congresso, a RBJA conta com o apoio de parceiros como a Oak Foundation e o Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (Unifor).
Realizado pela primeira vez na região nordeste do Brasil, o CBJA é um dos principais eventos para jornalistas e profissionais de comunicação que atuam com pautas ambientais e de sustentabilidade no Brasil e volta a ser realizado após um hiato de cinco anos motivado pela pandemia de Covid-19 – a última edição foi realizada em 2019, na capital paulista, cidade que também sediou a edição de 2015. Antes o evento já havia sido realizado nas cidades de Santos (SP) – 2005, Porto Alegre (RS) – 2007, Cuiabá (MT) – 2009, Brasília (DF)- 2011 e Rio de Janeiro (RJ) – 2013.
“Essa é uma oportunidade para gente discutir as pautas do Jornalismo Ambiental e a formação que um profissional de Jornalismo que quer exercer o ‘jornalismo de caráter ambiental’ precisa ter”, diz o presidente da RBJA, diretor executivo do Instituto Envolverde e um dos responsáveis pela organização do CBJA, Dal Marcondes. “São temas que normalmente não estão muito afeitos ao cotidiano do jornalismo, a exemplo de Ecologia, Biologia, Mudanças Climáticas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e um monte de outras coisas. Nesse Congresso, a gente procura dar uma visão mais abrangente do campo de atuação profissional na área de meio ambiente, falando inclusive sobre mercado de trabalho, onde o Jornalismo Ambiental oferece campos de trabalho interessantes”, destaca Marcondes.
A abertura oficial do Congresso será no dia 19 de setembro, às 9h30 com a participação de Dal Marcondes; da diretora executiva do Instituto Eco Nordeste, membro da RBJA, professora do Curso de Jornalismo da Unifor e organizadora do CBJA, Maristela Crispim; da presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro; do presidente do Sindicato dos Jornalistas do Ceará (Sindjorce), Rafael Mesquita; e do professor e coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, Wagner Borges. Ao todo o evento contará com seis mesas temáticas, seis oficinas e uma fala de inspiração “Comunicação Ambiental para a juventude”, realizada no dia 19, pela jovem indígena Gabriella Lourenço (projeto VERUS). Confira aqui a programação completa (https://drive.google.com/drive/folders/1VchenZVIShhUiK9lfcLhE0XFxvBLdx1R ).
Participações
Neste ano o evento contará com a presença dos jornalistas André Trigueiro (Globonews), Afra Balazina (Fundação SOS Mata Atlântica), Dal Marcondes (Envolverde), Kátia Brasil (Amazônia Real), Maristela Crispim (Eco Nordeste), Samira de Castro (Fenaj), Sérgio Xavier (Fórum Brasileiro de Mudança do Clima – FBMC) e Stefano Wrobleski (InfoAmazonia), Rafael Mesquita (Sindjorce), Eloisa Loose (UFRGS/RBJA), Sílvia Marcuzzo (freelancer/RBJA), Moreno Osório (Farol Jornalismo / PUC-RS), Felipe Lima (Funceme), Juliana Arini (Secretária da Câmara Setorial Temática do Estado de Mato Grosso/RBJA), Marina Vieira Souza (Fundação SOS Mata Atlântica) e Wagner Borges (Unifor).
Contará, ainda com convidados de outras áreas, como o professor dos cursos de Ciências Econômicas e de Jornalismo da Unifor, Ricardo Coimbra; o diretor executivo e ((o)) eco, Paulo André Vieira: o diretor de conteúdo de ((o)) eco, Márcio Isensee e Sá; e a professora de ESG da pós-graduação da Unifor Magda Maia, que é geógrafa, doutora em Desenvolvimento e Meio AMbiente, fundadora da Beeosfera e escritora.
“Num mundo em que o nosso fim anda à espreita com eventos extremos cada vez mais frequentes e, ainda assim, a maioria da população segue a vida como se nada estivesse acontecendo e ainda há políticos e empresários que reforçam ideias negacionistas para favorecer interesses econômicos que também insistem em ignorar que caminham para o seu fim, o Jornalismo é, mais que nunca, necessário. Aquele que não engole qualquer desculpa, que questiona, investiga e até corre riscos. É um pouco de tudo isso que traremos à tona durante o 8º Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental”, afirma a jornalista Maristela Crispim. “Mas não é apenas isso. Falaremos sobre qualificação, oportunidades, gestão de negócios. Teremos oficinas que trarão conhecimento para agregar à experiência dos participantes. E, por fim, teremos muitas trocas, com profissionais e estudantes do Ceará, do Nordeste e de todo o País, uma oportunidade e tanto para os congressistas”, conclui.
Sobre a realização do CBJA o coordenador do curso de Jornalismo da Unifor, professor Wagner Borges destaca dois pontos considerados por ele como fundamentais: “A pauta ambiental é indiscutível, ela é fundamental no marco civilizatório, inclusive. Dessa compreensão a gente pode estar definindo um futuro próximo, não se tratando, portanto, mais de dilações a médio prazo. Para nós do curso de Jornalismo da Unifor participar e receber o CBJA tem um sabor muito especial porque fomos um dos primeiros cursos de Jornalismo no Brasil e primeiro no Nordeste, a trabalhar a pauta ESG como elemento matricial. E quando falamos em ESG não estamos falando da tendência, mas sim, o ESG como um campo crítico de atuação do jornalismo”, explica o professor.
SOBRE OS REALIZADORES
A Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental (RBJA) é uma organização que, desde 1998, tem como objetivo principal a discussão do Jornalismo Ambiental no País, a interação de jornalistas e promoção de encontros marcantes, como o CBJA, para o compartilhamento de informações pertinentes a esse tipo de apuração jornalística. A RBJA conta com 850 participantes em seu grupo de discussão no Google Groups, Facebook e WhatsApp.
O Instituto Eco Nordeste é uma organização multimídia com o objetivo de produzir conteúdos que pluralizam atividades acadêmicas, individuais, coletivas, públicas e privadas em prol do desenvolvimento sustentável na região do nordeste brasileiro.
A Envolverde é o mais antigo projeto de jornalismo nativo digital existente no Brasil dedicado ao jornalismo em defesa das melhores práticas em meio ambiente e da sustentabilidade.
SERVIÇO
O quê: Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA)
Quando: 19, 20 e 21 de setembro – das 8h às 17h
Onde: Universidade de Fortaleza (Unifor) – Av. Washington Soares, 1321 – Edson Queiroz, Fortaleza
Inscrições gratuitas pelo Sympla: https://encurtador.com.br/jttML
*Entradas limitadas!