Abrindo caminhos para uma sonoridade singular, com influências rítmicas afrodiaspóricas e da MPB, a cantora Riane Mascarenhas (@riane_mascarenhas) lançou seu primeiro single autoral “Pés Descalços”. A música acaba de ser lançada nas plataformas digitais e revela como pequenos gestos de afeto reverberam intensamente a energia do amor. Com elementos harmônicos de baixo acústico, piano, sopro, violão e toques de percussão, a produção musical é assinada por Felipe Guedes e o lançamento acontece através do Selo Coliga Produções. A música já está disponível e pode ser conferida aqui
Riane é cantora, compositora, baixista e professora de Educação Musical. Nascida em Cachoeira (BA), um dos maiores berços culturais do Brasil, a artista comemora o lançamento do seu primeiro single com um show intimista no Cine Teatro de Cachoeira, dia 04 de junho. O público presente poderá conferir em primeira mão o clipe da música, que estará posteriormente disponível em seu canal no youtube.
A artista, que carrega em sua trajetória grandes influências do reggae do recôncavo baiano, já colaborou com artistas como Sine Calmon, Edson Gomes, Tintim Gomes, Nengo Vieira e Saulo Fernandes, além de ter participado dos grupos “Orquestra Reggae de Cachoeira” e “Samba de Roda Esmola Cantada“. Mas é na fonte de clássicos da MPB, que Riane se inspirou para compor “Pés Descalços”. Inspirada pelas músicas de amor de artistas como Djavan, Gil e Caetano, e a partir de uma experiência pessoal, ainda no tempo de isolamento devido à pandemia, a artista escreveu seus primeiros versos.
“Esta é uma canção que exala a importância do amor e da companhia em nossas vidas. É um convite para exaltarmos os momentos simples e autênticos, onde nos sentimos completos e conectados. Estar com os “Pés descalços” é estar em estado de conexão, entrega, troca, e sobretudo, de confiança no florescer dos sentimentos afetivos”, destaca a artista
Em seu trabalho, Riane busca mostrar sua voz a partir da perspectiva subjetiva como mulher preta da periferia do Recôncavo Baiano. Criada por um núcleo familiar exclusivamente feminino, ela aborda questões que fazem parte da sua trajetória, mas também de outras tantas mulheres que, assim como ela, vivem em busca de si, ainda que num contexto de incertezas e desafios. ”Fico animada para continuar explorando e expressando minha arte de forma autônoma e emocionalmente significativa”, conclui.