Roma critica governador e nega barganha de cargos por apoio do PL a Bruno

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“Neste primeiro ano, o governador Jerônimo Rodrigues só fez de concreto aumentar imposto na Bahia”, afirma o presidente estadual do PL, João Roma. “Na área cultural, vários eventos tradicionais foram cancelados. Agora o setor rural é prejudicado com a não realização da Fenagro”.

O ex-ministro da Cidadania critica a suspensão do maior evento agropecuário do Norte e Nordeste. “A expectativa era de que a Fenagro movimentasse mais de R$ 150 milhões em negócios. Em vez de incentivar o setor produtivo que representa 30% do PIB baiano, o governo do PT joga um balde de água fria”.

Para Roma, dessa forma o governador Jerônimo Rodrigues só empobrece a Bahia, que hoje já tem mais habitantes dependentes do Bolsa Família do que com carteira assinada. Na avaliação do líder do PL, o cancelamento da Fenagro atesta que não há uma política para dinamizar a economia e estimular a livre iniciativa do cidadão baiano.

“O governador Jerônimo iniciou sua gestão com aumento de imposto e agora já pensa em elevar ainda mais o ICMS, variando a alíquota para 19%. Será que ele nunca ouviu falar na curva de Laffer. Ela indica que o exagero na cobrança de tributos reduz em vez de aumentar a receita”, observa João Roma. “O PT quer condenar a Bahia ao atraso”.

Barganha

Ele também disse que não passa de especulação o divulgado de que a oficialização do apoio ao prefeito Bruno Reis dependa da cessão de cargos titulares na secretarias municipais da Educação ou da Fazenda.

“Nos reunimos com o prefeito esta semana, apresentamos um estudo com propostas para dinamizar a economia de Salvador, que foi bem recebido. Admitimos até a sinalização de uma possível aliança no ano que vem. Mas nenhum martelo foi batido. Muito menos fazer barganha por secretarias”, ressalta Roma.

O ex-ministro da Cidadania estranha a prática da ficção na imprensa. “Sempre soube que o jornalismo trabalha com fatos, busca a verdade. Vale o que se vê e se comprova. Não o que se imagina. Querer influenciar a opinião pública com elocubrações não é uma boa prática de jornalismo”, assinala.