Conforme relato de organização não-governamental (ONG) sete jovens morreram em uma manifestação na segunda-feira, na Venezuela, após o anúncio da reeleição do Presidente Nicolás Maduro. Alfredo Romero, diretor da ONG Foro Penal, especializada na defesa de presos políticos, afirmou que 46 pessoas foram detidas. Segundo o jornal El Mundo, cerca de 40 pessoas ficaram feridas, incluindo duas vítimas de 15 e 18 anos.
A Amnistia Internacional apelou à “proteção irrestrita dos direitos humanos” e à “liberdade de expressão e de protesto”. Eles destacaram que “as pessoas que saem às ruas para se manifestar não devem, em hipótese alguma, ser reprimidas com o uso excessivo da força ou enfrentar a violência com impunidade”.
Os protestos começaram em várias regiões do interior do país, incluindo o estado de Falcón, onde, na Plaza Chávez de Las Eugénias, dezenas de manifestantes estavam tentando derrubar uma barricada.
Na segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato consecutivo (2025-2031), com 51,2% dos votos.