Com o calor intenso e maior incidência de raios solares, o verão é uma estação que demanda alguns cuidados com a pele. Assim, principalmente para quem quer recuperar a saúde cutânea depois de curtir a praia, uma tendência que tem ganhado força na dermatologia é a procura por terapias regenerativas, capazes de recuperar a pele rapidamente e de maneira segura.
Entre as principais, destacam-se os exossomos, partículas extracelulares liberadas por células-tronco, e o PDRN, substância extraída de DNA de peixes, como o salmão, amplamente utilizado na medicina estética devido às suas propriedades regenerativas. Desse modo, essas terapias surgem para somar com os tratamentos já existentes, uma vez que podem ser combinados na busca pelo melhor resultado.
Nesse contexto, a dermatologista da Clínica Áurea, Dra. Marília Acioli, ressalta os benefícios dessas terapias em relação a procedimentos convencionais. “As terapias regenerativas, como o PDRN e os exossomos, oferecem resultados muito mais eficazes e rápidos em comparação aos tratamentos tradicionais. Enquanto muitos métodos atuam apenas superficialmente, essas terapias agem nas camadas mais profundas da pele, estimulando a regeneração celular e restaurando a estrutura do tecido. Elas não apenas tratam os danos já existentes, como também fortalecem a pele, prevenindo novos problemas”.
No verão, quando a exposição ao sol é maior, essas tecnologias são especialmente valiosas por promoverem uma recuperação mais rápida, devolvendo hidratação, luminosidade e saúde à pele, com menos riscos de efeitos colaterais. O PDRN, por exemplo, estimula os fibroblastos, células responsáveis pela produção de colágeno e elastina, promovendo a renovação celular e reparação dos tecidos. A aplicação da substância também melhora a microcirculação, acelera a cicatrização e combate inflamações, tornando-se uma opção para recuperar a pele danificada, especialmente em casos de exposição solar excessiva ou sinais de envelhecimento.
Já os exossomos promovem uma regeneração celular suave, sem inflamação ou desconforto. A abordagem tem alta versatilidade, podendo ser utilizada em tratamentos faciais para rejuvenescimento, reparação de cicatrizes, tratamento de manchas e melhora de condições como acne, com incidência comum após forte exposição solar.
De acordo com a especialista, a aplicação dos materiais na pele acontece por microagulhamento e através de uma tecnologia prévia que cria microcanais, como lasers ou radiofrequência micro agulhada. Em relação a qual tratamento escolher, ela explica que as terapias são complementares. “Enquanto os exossomos são ideais para tratamentos mais globais, como rejuvenescimento e uniformização, o PDRN se destaca na recuperação de áreas específicas, oferecendo hidratação profunda e cicatrização acelerada. Ambos são complementares e podem ser indicados de acordo com as necessidades individuais de cada paciente”, explica.
Principalmente com a forte exposição solar no verão, as terapias regenerativas aparecem como uma solução menos invasiva ao corpo, auxiliando a recuperação da pele de maneira mais rápida e saudável em comparação a tratamentos convencionais.