Vitória bate Guarani, mantem liderança e está bem perto da classificação

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Por Zédejsesusbarreto
Os ventos continuam soprando favoráveis e a equipe em campo, bem orientada por Leo Condé, fazendo por merecer. Com um atleta a mais em campo desde o meado da primeira etapa, o Vitória venceu com competência e sem sufocos (2 x 0) o Guarani de Campinas, no Barradão lotado e deu mais um passo decisivo para a classificação. O retorno do clube à primeira divisão em 2023.

O Leão assumiu a liderança há várias rodadas seguidas e ninguém desbanca, chegou a 61 pontos, seis à frente do Atlético de Goiás, o segundo. E os salários e premiações estão em dia. A moçada tá solta, correndo muito, apostando em fazer história.     

 O Guarani, um concorrente direto do Leão, com o resultado, saiu do G-4 (Vitória, Sport, Atlético GO e Juventude); agora, está em quinto lugar, colado. O Sport ainda joga na rodada.  

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 No Barradão

 – Boca de noite domingueira bem primaveril, relvado de primeira, arquibancadas cheias, o Leão defendendo sua liderança, 58 pontos ganhos, o Guarani chegando, buscando espaço entre os quatro primeiros, 54 pontos.

 – O Vitória com seu uniforme principal, inteiro de vermelho e preto/ listras verticais na camisa; o Guarani de branco, detalhes em verde.

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Com bola rolando …

– Começo corrido e bem parelho, as duas equipes com postura ofensiva. O Leão evoluindo com troca de passes e o Bugre esticando, alongando mais a bola. Aos 16’, num chute de fora da área de Bruninho, primeira boa defesa de Lucas Arcanjo, espalmando por cima. Aos 18 minutos o árbitro carioca, rigoroso com os visitantes, já tinha aplicado dois cartões amarelos em atletas (Bruninho e Matheus Bueno) do time paulista, em faltas bobas nas intermediárias, deixando os guaranis nervosos.   

– Gol! 1 x 0 Vitória, aos 19 minutos. Após um chute frontal de Mateusinho e a espalmada para o lado do goleiro Pegorari, Osvaldo alcançou a bola na linha de fundo, pela direita, e cruzou por baixo para o desvio de Gamalho na pequena área, antecipando-se aos zagueiros. Jogadinha de almanaque.  

  Acendeu de vez as arquibancadas, pressão total. E o time cresceu em campo, à vontade, no comando das ações. Os guaranis sentiram a pancada. Daí… aos 26’, o árbitro expulsou o meia Mateus Bueno, por ato de indisciplina, por ter atirada a bola no chão depois da marcação de uma falta (que não existiu) no meio de campo.  O Guarani ficou em campo com um atleta a menos. O Vitória de boa, agradecido.  

  – Aos 39’, Lucas Arcanjo espalmou com dificuldade um cruzamento da direita, pelo alto, bola traiçoeira. Aos poucos, depois do susto do gol e da expulsão, a equipe de Campinas foi se reencontrando. O Leão encolhido, na moita. Aos 41’, quase saiu o empate do Guarani, após cobrança de escanteio e a cabeçada de Matheus Barbosa, subindo mais que Camutanga, bola raspando o poste baiano.

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  Segunda etapa, o Leão líder, em casa, com a vantagem no placar e um atleta a mais em campo, panorama mais que favorável. Daí, o time em campo voltou valorizando muito a posse de bola, trocando passes, sem pressa, procurando não correr risco e, na espera do momento cento para o bote fatal.

– Gol! 2 x 0, Wagner Leonardo, logo aos 4 minutos. Osvaldo bateu escanteio da esquerda, fechado e o zagueirão artilheiro testou na pequena área, ampliando. Mas uma vez funcionou a jogadinha bem ensaiada. Quebrando a guia dos paulistas e levantando a torcida.  

 Aos 6’, num contragolpe em velocidade de Iury Castilho, pela esquerda, bola na rede, mas o bandeira pegou impedimento do atacante. O VAR checou o lance… mais de três minutos de espera, gol anulado. O Guarani parecia perdido, atordoado, sem achar a bola. O goleiro Pegorari trabalhando muito.

– Só aos 19’, o Guarani assustou num chute de longe para boa defesa de Lucas Arcanjo. Por volta dos 20’, o técnico Louzer fez três substituições ofensivas no Bugre, foi pro tudo ou nada. Aos 21’, Gustavo França, que tinha acabado de entrar, bateu firme e colocado da entrada da área, defesaça de Lucas Arcanjo, garantindo atrás.

  – Aos 26’, numa bola de falta alçada na área baiana, o zagueiro Walber ganhou pelo alto e Camutanga salvou, também de cabeça, a bola já entrando, mandando a escanteio. O Guarani resistia, não se entregava, tentava. Condé, esperto, fez substituições para quebrar qualquer reação do adversário (Giovanni, Ze Hugo em campo). Aos 33’, após boa troca de passes, Giovanni bateu rasteiro e colocado, da meia lua, bola tirando tinta do rodapé esquerdo defendido por Pegorari. O Rubro-negro manteve o ritmo até o final, sem sustos.

  Deu Leão, festa rubro-negra noite afora.  

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Destaques

– Lucas Arcanjo, uma garantia; Wagner Leonardo, o melhor zagueiro da segundona; o garçom Osvaldo, a eficiência de Gamalho, a vontade de Iury, a pegada forte de Dudu…  Mas sobretudo a competência do treinador Leo Condé, que tem o elenco nas mãos.

 – No Guarani, o goleiro. O time em campo foi muito prejudicado, sentiu muito a expulsão de Matheuis Bueno, no primeiro tempo.

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Ficha Técnica:

– Vitória escalado por Leo Condé: Lucas Arcanjo, Railan, Camutanga, Wagner Leonardo e Edson Lucas; Dudu, Rodrigo Andrade e Mateusinho; Osvaldo, Gamalho e Iury. (Gegê, Zé Hugo, Giovanni Augusto, Nem, Leo Gomes)

– O Guarani de Campinas: Pegorari, Diogo Matheus, Lucão, Welber e Mayk; M Bueno (expulso), M Barbosa e Bruninho (Lucas Araújo); Bruno José, João Vitor e Derek. (Gustavo França, Bruno Mendes, Pablo, Isaque).   Técnico, Umberto Louzer.

 – Arbitragem com VAR do carioca Wagner do Nascimento Magalhães. Caseiríssimo, sabemos. Conversa e trava o jogo demais, sabe ‘administrar’.

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 Pela rodada 32, o Vitória viaja a São Luiz do Maranhão, encara o Sampaio Corrêa.  

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 Curtas:

 – Na terça-feira, às 21h, a Seleção Brasileira enfrenta o Uruguai, no Estádio Centenário de Montevidéu, valendo pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2026. O time de Diniz perdeu a liderança da competição para a Argentina, depois do empate com a Venezuela (1 x 1) em Cuiabá no meio da semana. Uma rivalidade histórica em jogo, e o futuro de Diniz como treinador do escrete também.

 – O ‘reizinho’ Neymar (Neymala?) xingou de cima a baixo, cara a cara, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, no túnel para os vestiários, fim de jogo contra a Venezuela, logo depois de ter levado um saco de pipocas na cabeça, atirado por um torcedor descontente com a seleção e a bolinha murcha da estrela-celebridade em campo. Responsabilizou o Ednaldo pelo resultado, por ter levado a seleção a jogar em Cuiabá, vejam só.

   Esconderam as imagens e o ocorrido, a Globo filmou. E o bostético cartola-mor do nosso futebolzinho calou-se.  Vergonha. Desmoralização total.

– Na quarta, à noite, o Bahia joga contra o Internacional de Porto Alegre, na Fonte Nova, pela Série A. Duelo importante por conta da posição das equipes na tabela de classificação na Série A. O Tricolor, na porta da Z-4, zona de baixo, pode passar o Clorado gaúcho, se vencer, e se afastar um pouco do grupo do desespero. Casa cheia. A torcida agora um pouco mais confiante, depois dos inusitados 6 x 4 em cima do Goiás, fora de casa.  

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– Uma boa semana, torcemos.

   E nossos parabéns aos professores, pelo seu dia, 15 outubro. Educar é uma missão.  

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Foto: EC Vitória