Vitória empata com Botafogo e dá liderança ao Palmeiras; Racing campeão da Sula

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Por Zédejesusbarreto

Podia até ter sido melhor, o Vitória vencia o jogo e tinha o controle das ações, na manha, até os 42 minutos do segundo tempo, quando sofreu um gol contra. Fica sempre um gostinho amargo, mas o empate (1 x 1) foi muito melhor para o Rubro-negro baiano, que chegou a 42 pontos e fez quatro deles nos dois últimos jogos fora de casa. Mais dois pontos e o Vitória se garante matematicamente na Série A/2025, objetivo maior. E, é bom que se diga, o time jogou bem no gramado sintético do Nilton Santos – fez um primeiro tempo de dar gosto e soube sofrer o assédio carioca até o final, defendendo-se com denodo, competência.

  Já o Botafogo, que não vence um Brasileirão desde o século passado (1995), com o empate cedeu a liderança de várias rodadas para o Palmeiras, que venceu e afundou o Atlético de Goiás, em Goiânia (1 x 0). O time paulista chegou a 70 pontos, os mesmos do Botafogo, mas tem melhor saldo de gols. E os dois se enfrentam (numa final antecipada) na próxima rodada. Assim, os detalhes da classificação, 35ª rodada:

– Palmeiras, 70 pontos; Botafogo 69; Fortaleza 64; Flamengo e Internacional com 62.

   O Vitória chegou a 42 pontos, está em 12º lugar.  A rodada segue.

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Estádio Nilton Santos/RJ

– Noite sem chuva no Rio, campo de gramado sintético, público de sábado, bom mas nem tanto.

– Duelo movido a objetivos distintos. Já na 35ª rodada (são 38), o Botafogo defendia sua liderança, sentindo morder nos cangotes o Palmeiras (a dois pontos do líder), logo atrás o Fortaleza, Flamengo, Inter… todos babando pelo título. E o Vitória querendo garantir três pontos, suficientes para permanecer na Série A/2025, objetivo maior, e quem sabe sonhar adiante om uma classificação para a Sul-americana. Disputa crucial pros dois.

– O time da Estrela Solitária, em seus domínios, com seu uniforme tradicional, camisetas em listras verticais p&b; e o Leão baiano com o padrão 2, branco inteiro com detalhes em vermelho e preto.

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Com bola rolando

 Começou em alta voltagem, pegada forte, correria. Cara de decisão.

 Logo no primeiro minuto, na pressão quase o Vitória abria o marcador, bola pererecando no bate-rebate dentro da pequena área carioca. Pau a pau.

– Gol! 1 x 0 Vitória, aos 20minutos. Alerrandro aproveitou-se bem de um cruzamento da direita (Mateusinho, pra variar), a bola raspou e desviou na cuca de bastos e caiu à feição do avante artilheiro, que dominou e sapecou de canhota, abrindo o marcador.

– Se o Leão já tinha uma proposta de jogo reativa, fechadinho atrás e usando a velocidade em contragolpes, imaginem depois do 1 x 0. Marcação implacável, o campo inteiro, e o contra-ataque objetivo, fustigando. O time carioca buscando espaços, mas sem conseguir penetrar. Trinta minutos e o goleiro Lucas Arcanjo pouco trabalhou. Algumas arriscadas dos cariocas, de longe e fora do alvo.

– Aos 39’, num chute cruzado forte e rasteiro de Cuiabano, da esquerda, quase saiu o empate. Lucas Arcanjo defendeu duas vezes, uma nos pés de Igor Jesus. Talvez a chance mais clara dos cariocas na primeira etapa.

Uma primeira etapa exemplar do Rubro-negro baiano. Estratégia inteligente e aplicação total dos atletas em campo, vontade e ousadia. Treinamento. O Botafogo, que saiu vaiado no intervalo, até teve mais volume, porém esbarrou no bloqueio, na pegada do Leão. Àquela altura, o Vitória se garantia na primeirona e o Palmeiras agradecia e dormia na liderança, triunfando (1 x 0) sobre o Atlético GO e o Fogão tropeçando. A segunda etapa prometia, pois.

 No retorno da merenda, três substituições na equipe carioca, buscando uma possível virada – Tiquinho, Eduardo e Mateio Ponte em campo. O Leão todo atrás, marcando, segurando. Aquela pressão inicial da equipe dona da casa, precisando vencer. Aos 7’, Tiquinho mandou de longe, Lucas Arcanjo espalmou. Na sequência, Almada finalizou a bola desviou na zaga baiana e passou por cima.

 – Para quebrar a pressão do Bota, Carpini pôs em campo Mosquito e Carlos Eduardo (Mateusinho sentiu pancada no joelho). Mais força, fôlego e manha. O time carioca assediava, tentava mas não conseguia varar a muralha defensiva baiana. O Vitória já cozinhava, suportando bem, todos atrás da linha da bola.  Aos 30’, Cáceres caiu pra catimbar, entraram Lepo (no seu lugar) e Leo Naldi, meio-campista, no lugar do avante Alerrandro. Pra quebrar o ímpeto do adversário e garantir o resultado. No cai-cai, no chutão, valia tudo. O relógio andando. Mas…

  –   Gol!  1 x 1 Botafogo, aos 42 minutos. Cruzamento pelo alto da esquerda, cabeçada de Tiquinho, a bola desviou no rosto de Wagner Leonardo e enganou o goleiro Lucas, desolado.

– Pressão total dos cariocas no final. Aos 46’, por muito pouco a bola não entrou, depois de rolar vadia na pequena área do Rubro-negro. Sete minutos de acréscimos, não teve mais jogo.  Muito melhor resultado para o Vitória, o torcedor botafoguense vaiou no final.   

 Destaques

No Leão, Néris e Wagner Leonardo foram heroicos. William, Alerrandro, sempre Mateusinho e o grandalhão Janderson, ex-botafoguense, correndo adoidado.

Um Botafogo brigão mas muito pouco inspirado.

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Ficha Técnica

– O Botafogo do treinador Artur Jorge: John, Vitinho M Ponte), Bastos, Adryelson e Cuiabano; Gregore (Romero), Eduardo, Savarino, Almada (Mateus Martins); Junior Santos (Tiquinho) e Igor Jesus.  

– O Vitória de Carpini: Lucas Cândido, Cáceres, Neris, Wagner Leonardo, Edu e Lucas Esteves; William, Ryller (Machado), Mateuzinho (Mosquito); Alerrandro e Janderson (Carlos Eduardo). Leo Naldi e Lepo

– No apito… Ramon Abatti Abel SC

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O próximo jogo do Vitória, 36ª rodada, é em casa, Barradão,     contra o Fortaleza, o Lion cearense, terceiro colocado.

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 Outros jogos do dia:

 – Juventude 1 x 1 Cuiabá: Atlético GO 0 x 1 Palmeiras (o time de Goiás já rebaixado).

    Às 21h30, São Paulo x Atlético Mineiro, em andamento, 2 x 1 para o Galo.

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  Neste domingo, dia 23, às 16h, na Fonte Nova: Bahia x Athlético PR.

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  O Racing da Argentina é o

 Campeão da Sul-americana

– O Cruzeiro, de Diniz, fez um primeiro tempo vergonhoso, no jogo final, no estádio ‘La Nueva Olla”, em Assunção/Paraguai, sábado à tarde. Atrás, covarde, dominado. Levou três gols. Um logo aos 5’, do ala Martirana, anulado pelo VAR. Aos 15’, o mesmo Martirena cruzou da direita, pelo alto, a ‘moça’ pegou um efeito e entrou no ângulo oposto de Cássio.   Aos 20’, Cassio pastou num cruzamento forte e por baixo da esquerda, Martinez entrou carrinhando do lado oposto, ampliando. O time mineiro não viu a cor da bola, só o Racing do feioso e vitorioso treinador Gustavo Cortes jogou.

 Na segunda etapa, a ‘raposa’ voltou mais ativa, afinal precisava atacar, perdia a decisiva, 2 x 0, era ‘tudo ou nada’. E até achou o gol aos 10’, Kaio Jorge, um gol de centroavante – 2 x 1, a raposa mineira viva.  

 Era um jogo brigado, mais disputado do que técnico. Então, o Cruzeiro foi inteiro em  busca do empate, e o Racing postou-se encolhido, compacto, na milonga, garantindo a vantagem. Já nos acréscimos, com os mineiros todos avançados e já tontos, aconteceu o contragolpe argentino, rápido, bem encaixado, e gol de Martinez (outro) 3 x 1, sem chorumelas.

  A torcida que barulhou sem parar nas arquibancadas em festas Hermanas pela noite e domingo afora. Argentina, eles sabem ganhar.

 Racing Camepão!  

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Foto: EC Vitória