Vitória vence Chapecoense e termina líder do 1º turno

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Por Zédejesusbarreto
O Leão não fez um bom jogo no Barradão mas, com mais um gol no final, em bola alçada na área adversária, venceu a Chapecoense (1 x 0), numa cabeça certeira e estilosa de Gamalho. A sorte acompanhando o Rubro-negro, astral pra cima da torcida, puro incentivo. Não foi um grande espetáculo, mas não faltaram luta e determinação e o que vale, no final, são os três pontos ganhos.

Com o resultado, o Vitória chegou a 37 pontos ganhos, termina a rodada e o primeiro turno da competição na liderança, meio caminho bem andado para a classificação, o retorno do clube à primeira divisão em 2024. Tudo tem dado certo até aqui.

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No Barradão

  • Rodada 19, fechando 1º turno, noite invernosa, arquibancadas quase cheias, muito entusiasmo, gramado dos bons. O Leão, em casa, com seu tradicional uniforme em preto e vermelho, a Chape toda de branco, com detalhes verdes.
  • O Leão, em campo, brigando para retomar a liderança da competição; o time do Sul no desespero para fugir da zona de rebaixamento.

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Com bola rolando…

  • O rubro-negro com as iniciativas, atacando com velocidade pelos lados e valendo-se muito das bolas paradas (escanteios e faltas), suas jogadas mais agudas. Pegado, faltoso. O Vitória trabalhando mais a bola, a Chapecoense nos contragolpes. Por volta dos 15’, ela, a chuva – acompanhada de vento frio. Ritmo intenso mas fraco de técnica, feio.
  • Chegamos aos 28 minutos e os goleiros foram pouco incomodados. Aos 30’, depois de uma falta em favor da Chape levantada na área baiana, a defesa pastou e quase Cristiano abriu o marcador. Aos 34, Osvaldo bateu uma falta e escorregou no gramado molhado, sentiu fisgada na coxa e saiu/ entrou Leo Gamalho; um outro jeito de se mexer em campo.
  • Aos 41’, Camutanga salvou uma arrancada perigosa de Kayky, aos 4B8r3B4p7yhRXuBWLqsQ546WR43cqQwrbXMDFnBi6vSJBeif8tPW85a7r7DM961Jvk4hdryZoByEp8GC8HzsqJpRN4FxGM9 resposta rubro-negra, com um chutaço de Yan, da intermediária, acertando o poste de Airton – que atirou-se e salvou com a ponta da luva. Muito equilíbrio na primeira etapa. Muita suadeira e pouca inspiração. Indefinido.

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Os dois treinadores, descontentes com o que viram, fizeram trocas, substituições no intervalo. Borel, Mateusinho e Rodrigo Andrade em campo. O Vitória com as linhas de marcação mais avançadas, pondo pressão. E a moçada da casa a cavar faltas nas proximidades da área inimiga, mas já não contava com a boa ‘bola parada’ de Nem e Osvaldo, de fora. A Chape muito atrás, encaixotada.

  • Aos 9’, bela e plástica jogada, finalização de Gamalho, quase marcando um golaço de voleio. Sufoco, o torcedor empurrando. Aos 13’, nova falta levantada da direita, cabeçada de Yan, por cima. O técnico Del Pozzo sentiu o aperto e trocou mais dois / avançando as linhas, tentando sair de trás, equilibrar mais as ações. Trinta minutos, morrinhentos.
  • Aos 40’, após bobeira defensiva rubro-negra, Nazário entrou livre, driblou Lucas Arcanjo e finalizou mal, fora. Quem não faz …
  • Gol! 1 x 0 Gamalho, aos 43’, testando cruzamento de Mateus, da direita. Decidiu a partida, terceiro triunfo seguido, e pôs o Vitória de novo na liderança.

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Ficha técnica

  • Vitória: Lucas Arcanjo, Railan, Camutanga, Yan (Zé Hugo), Wagner Leonardo e Felipe (Marcelo); Dudu (Rodrigo Andrade) e Gegê; Oswaldo (Gamalho), Wellington Nem (Mateusinho) e Mateus. Treinador, Leo Condé.
  • Chapecoense: Airton, Rodrigo (Borel), Lucas, Bruno e F Albuquerque (Rafael Ribeiro); Dudu (Igor), Pavani, Nazário, Marco Antonio (Maxwell); Cristiano e Kayke (Marcinho). Técnico, Del Pozzo. Arbitragem do rodado Marcelo Lima Henrique, com VAR

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  • Pela 20ª rodada, abrindo o returno, Ponte Preta x Vitória, domingo, dia 30, às 18h, no Moisés Lucarelli, em Campinas/SP.

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O martírio do ‘mister’

No Bahia, o assunto é o cai-não-cai do treinador Paiva. De repente, parece uma querela de militantes ideológicos, ou se é contra ou a favor. Quem diz algo que possa parecer uma defesa do ‘portuga’ é execrado, o cabra tá marcado pra cair, tem de cair, num presta. Mesmo que a equipe atue bem, com alguma consistência coletiva, não importa. Não fez gol, não ganhou, é o treinador o culpado. E os números não mentem. 13 pontos ganhos apenas em 17 rodadas, agora na zona da degola, praticamente na metade da competição.

Paiva é um aprendiz, foi ou é uma aposta do Grupo City, escolhido para plantar um trabalho diferente, montar uma nova equipe que saiba jogar com bola no chão e competitiva. Só que Paiva, inexperiente, nada sabia do futebol, do campeonato brasileiro, do calendário, viagens, pegada forte, equipes bem montadas… e, o pior e mais importante que tudo, a bola Tricolor não está entrando – por incompetência ou inapetência dos atacantes e também por conta de um repertório ofensivo pobre. O time não tem jogadas ensaiadas, contundências.

O Tricolor em campo até luta mas é previsível e finaliza pouco e mal. Um novo treinador traria novos ares, um novo astral, mexeria com o plantel. Mas pode também desagrupar e desarrumar o plantel, que parece rachado. No mais, há jogadores que ainda não entenderam o ‘mister’, tampouco o que é o Bahia – e sua torcida, indócil.

Foto EC Vitória