Na última sexta-feira (25), Edwin Santos, líder do partido de oposição Voluntad Popular na Venezuela, foi encontrado morto na estrada entre El Nula e El Piñal, no Estado de Táchira. Santos, que participou da fundação da Voluntad Popular e foi o líder do partido no estado de Apure, estava desaparecido desde quarta-feira, quando foi levado por oficiais do Sebin, a entidade de inteligência do regime de Maduro.
A morte de Santos provocou indignação entre os membros da oposição bolivariana, incluindo líderes de seu partido, que responsabilizam o governo de Nicolas Maduro pela perseguição e repressão política e classificam a situação política local como “ditadura assassina”. César Pérez Vivas, o líder opositor que faz parte da estrutura de comando do ConVzla, falou sobre a tragédia como uma perda e um ponto doloroso, “Edwin Santos é mais um sangue derramado no caos e ódio que foi solto no país”.
Sergio Vergara, um deputado eleito em 2015 para a Assembleia Nacional e membro da liderança nacional da Voluntad Popular, também expressou tristeza e raiva: “Edwin foi assassinado pelo regime de Maduro. Seu corpo sem vida foi descoberto. É difícil de acreditar, mas esse é o fato: a ditadura mata”, disse Vergara.
Até agora, o governo venezuelano ainda não fez uma declaração oficial sobre o caso, enquanto os aliados de Santos pedem uma investigação independente e justiça.