Por Joaci Góes
Ao amigo Marcos Vinícius Fonseca
É consenso universal, no plano da Administração Pública, que nada há de mais imoral do que alguém colocar interesses pessoais acima do bem estar da coletividade, como vem fazendo o trêfego Presidente Lula.
A crise internacional, sem precedentes, que ameaça a já precária situação econômico-social do Brasil, resultante das gratuitas provocações do Presidente Lula, atacando o Presidente Trump, conduz ao desfecho previsível de sensíveis prejuízos econômicos e diplomáticos para o nosso País, que caminha para se transformar num pária diplomático internacional e patina numa sequência de avanços e retrocessos que respondem pela contradição de termos o 10° PIB do Planeta e usufruirmos um IDH de 0,786, correspondente à 84ª posição mundial, segundo dados do ano de 2023. Em outras palavras; continuamos a ser, teimosamente, o país de um futuro que nunca chega, como miragens alucinatórias dos grandes e escaldantes desertos.
A ostensiva e condenável irresponsabilidade de Lula não é destituída de sentido; muito pelo contrário. Carente de posturas e valores próprios de estadistas, mas pleno de apetite voraz pelo poder, como é próprio dos políticos, no sentido menor da palavra, conforme os ensinamentos de Winston Churchill, em sua conhecida distinção entre políticos e estadistas, ao perceber a marcha batida do declínio de sua popularidade, paralelamente, ao avanço, ladeira acima, de sua crescente rejeição, Lula não tem vacilado em recorrer aos instintos inferiores de nossa numerosa patuleia ignara, incitando-a contra o mandatário da mais poderosa nação, ainda que ao preço da diminuição da riqueza e da qualidade de vida, precisamente, dos segmentos populacionais que preponderam, historicamente, na conquista de suas três eleições presidenciais.
Como a mídia tem destacado, o tarifaço que entrará em vigor, a partir de amanhã, 1° de agosto, sofrerá modificações que interessam empresas americanas, sediadas no Brasil e no exterior, enquanto, muitas outras, seletivamente identificáveis, sofrerão as danosas consequências da coprolalia política lulista, destinada a conduzir à crença de que ele é um Santo Guerreiro contra o Dragão da Maldade ou um novo Davi, terceiro-mundista, porfiando contra o Golias do Norte.
O previsível desfecho de perda de milhões de empregos, resultante da redução dos negócios bilaterais e fechamento de muitas empresas, conduzirá nossas reduzidas elites políticas à compreensão de que o impeachment do Presidente é a imperiosa via para impedir a catástrofe anunciada que vem contando com o beneplácito da maioria dos membros de nosso STF, o mais impopular de sua centenária e gloriosa história. É claro que essa redentora possibilidade dependerá da crescente compreensão dos segmentos menos esclarecidos da sociedade de que a irresponsável conduta presidencial, ao escolher a mais poderosa nação do Planeta como inimiga, é atitude contrária aos interesses de sua sobrevivência. O que, segundo exegetas dos desdobramentos da crise, deverá ocorrer, inviabilizando alianças do atual presidente com praticamente todas as correntes partidárias, com exceção das figadalmente inspiradas no mais empedernido pensamento terceiro-mundista.
Aos que hoje se associam para dominar o Brasil, ainda que ao preço de quebrá-lo, lembramos a advertência de Jesus a Pedro, quando sacou a espada para defendê-lo dos que chegaram para prendê-lo: “Qui gladio ferit gladio perit”. (Quem com a espada fere, com a espada perece) ou como é mais conhecida: Quem com ferro fere, com ferro será ferido. (Mateus 26:52).