Por Joaci Góes
Ao Comandante da Base Aérea de Salvador, Coronel Aviador Saulo Vinícius Sobreira.
Ao longo dos 500 anos de sua história, o Brasil nunca conheceu uma fase de tamanha irrelevância diplomática quanto a atual, em que se destaca como parceiro preferencial de ditaduras, de todos os tamanhos – como Venezuela, Nicarágua, Rússia, China, Coreia do Norte, Irã-, e crescente inimigo das mais poderosas e modernas democracias do Planeta, a exemplo dos Estados Unidos, os países europeus e Israel. Sem mencionar sua inexpressividade junto aos países da América do Sul, bloco que por tanto tempo liderou. Tudo isso consolidado no curto prazo de dois anos e meio, duração do atual governo de Lula da Silva.
Paralelamente a esse danoso vexame diplomático, assistimos a galopante corrupção de nosso tecido democrático, em razão da danosa aliança do Executivo com parcela majoritária do Poder Judiciário, diante das vacilações do Poder Legislativo que tem sua ação limitada pela dependência de parte dos seus membros da boa vontade do Judiciário que, do mesmo modo que fechou os olhos para os maiores assaltos realizados contra os cofres públicos – como se viu da criminosa absolvição dos assaltantes apanhados nas malhas do Mensalão e da Operação Lava Jato-, pode abri-los para julgar e punir os parlamentares que encheram as burras de suas famílias com dinheiro surrupiado ao Erário, na medida em que ousem assumir sua independência constitucional para assegurar a harmônica interdependência democrática entre os poderes da República.
De novo, o tarifaço trumpiano que, no momento, inquieta alguns produtores americanos e brasileiros, mais intensamente afetados, só há a inimizade pessoal contra Donald Trump que, com muito empenho e sucesso, o Presidente Lula se aforçurou para alcançar, numa tentativa desesperada de melhorar sua crescente rejeição junto ao eleitorado brasileiro de baixa escolaridade, tarefa para cuja realização tem recebido a inestimável cooperação da Primeira Dama, ainda que fazendo eventual uso de linguagem prostibular, além de suas conhecidas e caras vilegiaturas, mundo afora, financiadas com o surrado dinheiro do povo brasileiro, vitimado, também, pelo mais imoral assalto que se tem memória na experiência dos povos, contra a poupança dos aposentados do INSS. Enquanto nenhum dos já identificados ladrões encontra-se preso, o militante Judiciário Brasileiro continua sua sanha persecutória contra patriotas irresignados com o retorno ao poder do mais notório chefe de quadrilheiros que dilapidaram os cofres públicos.
Registre-se que o tarifaço trumpiano foi desferido erga omnes, contra todos, antevendo-se o abrandamento para as nações democráticas, inclusive as integrantes do BRICs, a exemplo da Índia, havendo, porém, endurecimento contra as nações fascistas, lideradas pela China e a Rússia, podendo alcançar o Brasil, pelo ostensivo empenho do Presidente Lula, em arvorar-se, em apoplético delírio, como o inimigo público nº 1 de Tio Sam, simplesmente a maior potência econômica, política, militar, científica e diplomática do Planeta.
Numa improvável reeleição do atual governo, o Brasil tem tudo para concluir a trajetória de Hugo Chaves e Nicolau Maduro que transformaram a outrora próspera Venezuela no espantalho de nação miserável em que se encontra.
Sem dúvida, os mais inteligentes aprendem com os erros dos outros; os medianamente inteligentes aprendem com os próprios erros, enquanto os estúpidos, porque fundamentalistas, nunca aprendem. Por isso, continuam tropeçando, dia sim, dia não, na mesma pedra.
Verdade palmar é que, enquanto a atual mentalidade terceiro-mundista estiver no poder, o Brasil comporá, com a Nicarágua e a Venezuela, o trio na linha de tiro da nação, entre todas, a mais poderosa.
Caberá ao povo brasileiro decidir se muda para solo firme ou permanece no pântano em que se encontra.