Educação na era digital e o uso de novas tecnologias de formação: entenda esse fenômeno

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Por Ian Castro

O ensino fundamental é o período em que as crianças adquirem as habilidades básicas de leitura, escrita e matemática, bem como competências sociais. Essas habilidades são essenciais para o aprendizado futuro em todas as disciplinas. Desse modo, sem uma base sólida, os alunos podem enfrentar dificuldades nas etapas subsequentes de sua educação, bem como em outras áreas da vida por não terem desenvolvido adequadamente interações socioafetivas.

Partindo dessa perspectiva, o desenvolvimento de novas tecnologias associadas ao ensino se mostra um trunfo para o aprendizado. O estudo do Banco Mundial, “The Impact of School Infrastructure on Learning”, aborda como a qualidade da infraestrutura escolar, incluindo a implementação de novas tecnologias, afeta o aprendizado dos alunos. Assim, o estudo traz que “A flexibilidade e a adaptabilidade no design de espaços de aprendizagem formais e informais podem não apenas proporcionar aos estudantes oportunidades de aprendizado, estímulos e experiências mais diversificados, mas também a chance de desenvolver habilidades não cognitivas”.

De acordo com Ian Castro, CEO da Intermídias, agência que lida principalmente com análise de dados, e certificado pelas principais plataformas de Inbound Marketing (HubSpot, RD Station e MailChimp) e Mídia Online (Google Ads e Facebook Ads) do Brasil, as instituições de ensino devem estar atentas às novas tendências. “Com a internet e as plataformas digitais, os estudantes do ensino fundamental têm acesso a uma vasta gama de recursos educacionais, como vídeos, jogos educativos, quizzes interativos e bibliotecas virtuais. Isso permite um aprendizado mais dinâmico e personalizado. Na Intermídias, realizamos uma análise detalhada focada nos objetivos dos nossos clientes. No setor de educação, nossa expertise está em identificar e implementar as melhores estratégias e tecnologias que ajudam as instituições de ensino a destacar sua metodologia de ensino e inovação, atraindo assim o público-alvo, como os pais e responsáveis”, comenta.

A Intermídias é uma agência com metodologia própria de coleta, organização e análise inteligente de dados que visa potencializar o processo de geração de demanda, usando a internet. A organização atua com empresas de diferentes segmentos, no Brasil e nos Estados Unidos, construindo uma presença online capaz de captar tráfego qualificado, gerar leads, aumentar vendas e transformar o investimento em marketing digital em resultados reais para os negócios de seus clientes. Ela atua com equipes distribuídas em Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Filipinas.

Uso da tecnologia na educação ainda não é consenso

Recentemente, um importante colégio de Salvador proibiu o uso sem autorização de smartphones e outros dispositivos eletrônicos, com o argumento de melhorar a convivência social dos alunos, aumentando a concentração dos estudantes. A medida tem sentido, principalmente pelo uso não eficaz da tecnologia. Contudo, associada às práticas de ensino, a partir da gestão dos profissionais de educação, a tecnologia se mostra uma aliada.

De acordo com o livro “Globalization and education reforms” de Joseph Zajda, a qualidade da educação, o desempenho dos alunos e o ensino de qualidade envolvem o estabelecimento de ambientes de ensino e aprendizagem de qualidade motivacionais e envolventes, bem como relacionamentos de qualidade entre alunos e professores. Nesse sentido, a implementação de tecnologias como videoconferências e plataformas de aprendizagem online como Google Classroom e o Khan Academy, por exemplo, permitem que o ensino híbrido (parte presencial e parte online) e o aprendizado a distância sejam incorporados na educação fundamental, levando a educação a locais de difícil acesso.

Além disso, a utilização de jogos e seus elementos no processo educacional tem sido uma forma eficaz de engajar os alunos. Segundo o artigo “Gamefication”, de J. Dale Prince, publicado no Journal of Electronic Resources in Medical Libraries, a gamificação torna o aprendizado mais divertido e motivador, ajudando a melhorar a retenção de informações, fator essencial para um bom aprendizado.

O uso de ferramentas de Inteligência Artificial também pode ser um aliado para um aprendizado mais imersivo. “Com a ajuda de tecnologias de inteligência artificial, é possível personalizar o aprendizado de acordo com o ritmo e o estilo de cada pessoa. Plataformas adaptativas realizam uma análise de desempenho e ajustam o conteúdo conforme as necessidades individuais”, completa Ian Castro.

As tecnologias, assim, configuram-se como alternativas de potencialização do ensino para o futuro. Um ponto relevante é a instantaneidade proposta, ao permitir avaliações mais rápidas e precisas, com feedback imediato. Isso ajuda os alunos a identificar e corrigir erros rapidamente, além de permitir aos professores monitorar o progresso de seus alunos em tempo real. Por fim, outro ponto importante é a acessibilidade: tecnologias assistivas, como softwares de leitura de tela e dispositivos de entrada alternativos, tornam o ensino mais acessível para estudantes com necessidades especiais, promovendo uma educação mais inclusiva.
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CEO da Intermídias