Ireuda Silva reforça combate às desigualdades no Outubro Rosa: “Prevenir é salvar vidas”

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A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador, destacou neste mês de Outubro Rosa a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, chamando atenção para as desigualdades que ainda marcam o acesso à saúde feminina no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Ministério da Saúde, o país deve registrar 73.610 novos casos de câncer de mama em 2025, sendo essa a neoplasia mais incidente entre as mulheres. Em 2023, mais de 20 mil brasileiras perderam a vida em decorrência da doença, números que evidenciam a urgência de políticas públicas efetivas e contínuas.

Ireuda ressaltou que, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) ofereça exames gratuitos, muitas mulheres enfrentam dificuldades para realizar a mamografia, seja pela demora no agendamento, pela falta de informação ou pela distância dos centros de diagnóstico. “Prevenir é salvar vidas. Mas, para isso, o poder público precisa garantir acesso universal e rápido aos exames, especialmente nas comunidades mais carentes, onde o diagnóstico costuma chegar tardiamente”, afirmou a republicana. Ela lembrou que mulheres negras e de baixa renda são as mais afetadas pela mortalidade causada pelo câncer de mama, reflexo do racismo estrutural e das barreiras socioeconômicas que limitam o cuidado com a saúde.

A parlamentar defende a ampliação de unidades móveis de mamografia em Salvador, o fortalecimento das campanhas de informação nos bairros periféricos e a criação de programas permanentes de acompanhamento para mulheres diagnosticadas. “O Outubro Rosa não pode se restringir a um mês de mobilização. É uma causa que deve inspirar políticas públicas o ano inteiro, com ações que garantam prevenção, tratamento digno e acolhimento a todas as mulheres”, destacou. Para Ireuda, a luta contra o câncer de mama está diretamente ligada à luta por equidade de gênero e racial, e deve ser encarada como prioridade na agenda de saúde pública.