“É o derramar de pensamentos e emoções que atravessam uma mulher e seu tempo“.
O primeiro livro da jornalista e poetisa Ilma Pessoa, lançado este mês pela Editora Viseu, traz poemas que ela revela como “poemas suados, chorados, ridos e vividos por uma mulher madura, sensitiva e visceral”.
Tudo foi escrito após meio século de vida, mas reflete segundos, no máximo minutos, de transbordamento feminino, desde o emotivo ao erótico, que celebram, acima de tudo, os sentidos” , define a autora.
A palavra aquarela escrita com ‘g’ remete à língua original portuguesa e homenageia a fonte de expressão poética.
Um exemplo da sensibilidade da autora:
“Água fluida que saboreia cores e sabores da alma leve e plena da maturidade de uma mulher livre.
Rio de ancestralidade presente na natureza das águas, da mata e do sol da terra brasilis.
Tudo desagua em vida e poesia.”
“O livro tem gosto de beijo roubado,” disse José Jesus Barreto jornalista, poeta e autor do prefácio. A capa exclusiva é do artista plástico, arquiteto e cenógrafo Antônio Cotrim.
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