O artista plástico baiano Moisés Miranda, inaugura nova temporada com a exposição NHANDERU – O Grande Espírito da Floresta, dia 4 de julho, às 18h, na Galeria Francisco de Sá, no Museu Eugênio Teixeira Leal, que fica na Rua do Açouguinho, número 1, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador. Depois da abertura, os trabalhos poderão ser visitados até o dia 25, de segunda a sexta, das 9h às 18h.
São quatorze trabalhos. Em todos eles, o artista mostra sua reconexão com a natureza. “Já experimentei diversas técnicas, mas tenho uma paixão pela pintura a óleo. Me identifico com o processo, suas diversas camadas permitem que eu viaje, no momento da criação da imagem e do resultado, daí surge um riacho, um rio, uma árvore, uma sombra”, revelou Moisés, que estudou desenho, pintura e fotografia na Escola de Belas Artes (UFBA).
O tema da exposição, Nhanderu em Tupi-Guarani, faz uma referência a diversas manifestações da Natureza. E a inspiração do artista vem das inúmeras viagens que faz. Apaixonado pela explosão demográfica da Chapada Diamantina, na Bahia, e pela Serra da Cantareira, em SP, Moisés consegue se teletransportar para o que ele vê e sonha, imagens de sua memória registradas em suas obras.
“Gosto de explorar lugares cercados pelos tons de verdes que formam a mata. Meu trabalho é, basicamente, uma reflexão da forma que vejo os diversos lugares ainda não agredidos e explorados pelo homem. Não é somente uma reflexão do que eu acredito, é uma imersão na importância, na preservação e como podemos nos reconectar”, acrescentou.