Otimismo e Ingenuidade

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Por Silvana Coelho

Há uma linha tênue entre Otimismo e ingenuidade.

Quando os filhos experenciam morar longe dos pais por longos períodos de tempo, ao voltar os pais os recebem, com ingenuidade, como se o tempo não tivesse operado mudanças nos objetos e espaços que os filhos habitavam. Para os filhos, nada mais na casa dos pais é do jeito que a memória insistia em lembrar. Com otimismo, filhos e pais crescem com a experiência e a família se mantêm.

Quando em uma família, os irmãos se separam para formar seus próprios núcleos familiares, novos arranjos vão se formando, cada um vai se fundindo e aglutinando com outras pessoas e famílias, incorporando novas características. Ingenuidade é querer identificar em cada membro, as características da família original. Com otimismo, perdura a intenção de preservar o amor e a união familiar, agregando os novos membros que chegam.

É ingenuidade pensar que ao trabalhar com o que se gosta, a motivação está garantida todos os dias. O otimismo permite acreditar que trabalhar com o que se gosta facilita enfrentar e resolver os problemas que aparecem em qualquer espaço de trabalho.

A ingenuidade, que é própria nas crianças, nos adultos pode ser resposta a dificuldade de enfrentar a realidade.
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Ortodontista e Doutora em gestão