A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), se manifestou oficialmente nesta quinta-feira (12) sobre a Operação Dia Zero, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em diversos endereços da capital baiana, como o Horto Florestal, a sede da SMS no Comércio e prédios comerciais na Avenida Magalhães Neto.
Em nota, a Secretaria esclareceu que a investigação está relacionada ao Contrato nº 193/2013, firmado com a organização social INTS, cuja vigência foi de 16 de outubro de 2013 a 12 de outubro de 2019. A SMS informou ainda que o contrato foi encerrado há quase seis anos e que o servidor alvo da operação é concursado da gestão municipal, tendo atuado na época como gestor fiscal do referido contrato.
A Secretaria também afirmou que “permanece à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos adicionais, inclusive fornecendo todas as informações e documentos solicitados no âmbito da operação”. A nota reforça o compromisso da pasta com “a ética, a legalidade e o respeito às instituições na administração pública”.
Além de Salvador, a PF cumpre 25 mandados de busca e apreensão nos municípios de Mata de São João, Itapetinga e também em Maceió (AL). A Justiça Federal, por meio da 2ª Vara Especializada Criminal da Bahia, determinou ainda o bloqueio de R$ 100 milhões em bens e valores, o sequestro de imóveis e o afastamento temporário de servidores públicos envolvidos na investigação.