Rodada do Baianão define confrontos do quadrangular final

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Por Zédejesusbarreto

Neste sábado, 22 de fevereiro, após a rodada final da fase classificatória (todos os jogos serão às 18h30), saberemos quem joga contra quem no quadrangular que vai apontar o Campeão Baiano de 2025. Com Vitória, Jacuipense e Bahia já classificados e uma vaga a definir, os confrontos que interessam são : Atlético Alagoinhas x Vitória, no Carneirão, o ‘Carcará’ de Alagoinhas brigando para ficar entre os quatro primeiros; Bahia x Juazeirenze, na Fonte Nova, com a Juá querendo entrar no grupo dos quatro classificados e o Bahia disputando um segundo lugar com Jacuipense; o time de Riachão do Jacuípe pega o Jequié, fora de casa.

 Para uma melhor compreensão, vejamos a tabela de classificação, antes dessa rodada:

– O Vitória lidera, com 18 pontos e só pode ser ultrapassado pelo Jacuipense, que tem 16. O Bahia tem 15 pontos, o Atlético Alagoinhas tem 13 e Juazeirense com 10…

  Já estão desclassificados, voltam a disputar a segunda divisão do Baianão 2026, o Colo-Colo de Ilhéus e o Jacobinense, que duelariam nessa rodada final mas solicitaram cancelamento da partida porque de nada mais valia e traria prejuízos financeiros a todos – equipes, TVE, Federação, etc… 

– No quadrangular, o primeiro colocado enfrenta o quarto; o segundo colocado encara o terceiro. Sábado à noite saberemos quem é quem.

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 Champions League

  Após sorteio, estão definidos os confrontos das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa/2024-25, o torneio de clubes mais importante do planeta. Os jogos de ida acontecerão nos dias 4 e 5 de março; os de volta, definitivos, nos dias 11 e 12. Só tem jogão, alguns clássicos, inclusive confrontos/derbys na Espanha e Alemanha. Confira:

 – PSG x Liverpool; Real Madrid x Atlético de Madri; Bayer Leverkusem x Bayern Munique;

   Club Brugge x Aston Villa; PSV x Arsenal; Feyenoord x Inter de Milão;

   Borussia Dortmund x Lille, Benfica x Barcelona.

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 Grama natural ou sintética?

 O papo da semana foi a discussão sobre os gramados brasileiros, jogos e campeonatos nacionais disputados em relvados naturais (a grande maioria em péssimas condições, sobretudo quando chove) e em gramados ditos sintéticos, como nos estádios do Palmeiras, Corínthians, Botafogo, AthléticoPR…  Os atletas dizem que são jogos diferentes, num sintético, e que favorecem, óbvio, os donos da casa. A bola fica mais rápida, serelepe, difícil de controlar, haja chutões, encontrões, mais perigo de lesões, torções, exige o uso de chuteiras diferenciadas e mudanças na forma de jogar. O jogo fica mais feio. 

  Os atletas preferem a grama natural… mas em boas condições, bem tratadas, como nos relvados da Europa.

 O debate começou com declarações do astro Neymar, do Santos, que tem reclamado até da qualidade da pelota com que jogamos. Lucas, do São Paulo e que jogou um tempão na Europa, encampou a reclamação de Neymar e o tititi tomou conta dos microfones, das câmaras, dos vestiários e dos botecos.  O futebol em gramado sintético está mais para o ‘soçaite’, de fim de semana, que para o profissional. Isso é fato.

  Na Europa existem uns gramados híbridos, com mistura de grama natural e sintética, outra tecnologia. Aqui, o sintético tem sido usado por conta de ser mais fácil e mais barata a manutenção. Quanto ao nível do espetáculo e a proteção integral dos atletas…  os cartolas estão se lixando, querem é faturar mais e mais.

 Em tempo, prefiro o bom e genuíno relvado verde, natural e bem tratado. A nossa Fonte Nova está entre os melhores do país.     

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 A arrogância do argentino

Vojgoda, treinador argentino ‘vitorioso’ do Fortaleza, se deu mal, levou uma rasteira do bom e esperto técnico Carpini, do Vitória, nos 2 x 1 de virada que o Leão Baiano aplicou no Lions do Pici, na capital cearense. No final do jogo, atordoado, disse que foi surpreendido pelas mudanças táticas feitas por Carpini, no intervalo, quando o time do Ceará vencia por 1 x 0. Ora, então ele não tem visto e nem tem acompanhado os jogos do Vitória, né?

O fato é que os cearenses, posudos, de saltinho, entraram em campo no totó, arrogantes como o treinador, jogo fácil, vamos impor nosso ritmo…   kkk. Carpini, no vestiário, tirou um dos três zagueiros e lançou o veloz Mosquito na direita, foi pra cima, encurralou, virou, dominou e calou o Castelão e o bem falante argentino Vojgoda, que precisa tomar tenência por lá, com seu ‘Lions’ caindo, perdendo jogos seguidos, sem mais aquela pegada, o torcedor já cabreiro. Saturou, fadiga de componentes, declínio da equipe?    

 A bola gira, o futebol está em constante transformação, muda a cada jogo, cada confronto é diferente, exige uma leitura. Está escrito no manual.

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Foto: EC Bahia/Catarina Brandão