Por Gilson Nogueira
Em permanente estado de perplexidade, diante do noticiário da violência no antigo País do Futebol, fervorosamente torço para os que acreditam em Deus terem um Bom Natal, algo, assim, como um Gol de Placa que o Melhor Jogador de Futebol do Mundo fazia. Pelé, que entrevistei, um dia, no Estádio Estádio Octávio Mangabeira, a Fonte Nova, faz falta, como se o Sol tivesse se apagado. A lembrança dele surge por ter o País da Bossa Nova haver perdido, ontem, um dos seus sóis daquele gênero de música que o Deus da Bossa cantou ser muito natural. Carlos Lyra, foi um Pelé da BN.
Aos noventa anos de idade o carioca partiu para a Eternidade deixando um tesouro em tons de gênio, de graça, para a Humanidade. Vivo a Bossa desde o Dia em que ouvi João com seu Violão. Gravo em minha memória as canções de Lyra como um tesouro. E me pergunto., em silêncio: ” Que coisa maravilhosa! Deus deu uma mãozinha para esse cara fazer músicas tão belas, enriquecendo mais o gênero que me faz feliz em esperança de ver o mundo em paz, um dia?
Acho que sim! Lyra deve, agora, estar tocando e cantando para Ele!” Que a partida de um gênio da BN não o seja. Carlos Lyra não morreu! Ouçam o silêncio! É.ele! Gilson Nogueira, bossanoveiro de 78 Anos de Bossa. Choro.