Uma proposta para endireitar o Brasil

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Por Joaci Góes

            Ao notável magistrado e eminente Senador Sérgio Moro!

           Raros são os ex-presidentes, de quaisquer países, que se ombreiem, em prestígio, a Michel Temer em sua disposição para apontar rumos e encontrar soluções para os grandes problemas nacionais. Temer faz parte do reduzido grupo que trouxe para a política brasileira notável cabedal de saberes. Sua recente proposta, destacada pela grande mídia, tem tudo para elevar, às alturas, a receita para ensejar ao Brasil sair da enorme crise em que se encontra imerso, para não dizer atolado. Através de Romeu Zema, governador de Minas Gerais, Temer propôs que todos os presidenciáveis da centro-direita – o próprio Zema, Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado – apresentem, imediatamente, uma plataforma comum de trabalhos para o País, contendo os elementos centrais da proposta de governo de cada um deles, cabendo ao que vier a ser escolhido a responsabilidade de defende-la e implementá-la, caso venha a ser eleito.

            Nem a morte do Papa, nem os tarifaços de Trump, nem os graves problemas de saúde que o ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta, em seu processo de recuperação de mais uma extensa cirurgia a que se submeteu, a sétima, em razão da facada que sofreu em setembro de 2018, foram capazes de neutralizar o golpe sofrido pelos que defendem a reeleição do atual governo, em razão da sugestão de Temer, considerada, por eles, de potencial arrasador. 

            Um dos componentes mais importantes para a prosperidade das organizações humanas reside na intensidade e extensão da mentalidade nelas predominante. Quando a mentalidade dominante é a de escassez, caracterizada pelo predomínio dos pronomes possessivos ‘meu’ e ‘teu’, para prejuízo do majestático ‘nosso’, o avanço oscila entre pouco ou quase nada. Quando, ao contrário, as pessoas, de boca e de alma, conjugam o majestático ‘nosso’, a prosperidade comum é assegurada, como o demonstram as nações mais sólidas do Planeta. Por isso, o decorrer do tempo aumenta a percepção coletiva da boa qualidade do Governo Temer.

            À frente de um grupo de políticos com alma de estadista, a exemplo de Aldo Rebelo e Moreira Franco, dedicado a pensar soluções criativas para tirar o Brasil da crise em que se encontra mergulhado, Temer leciona, com a autoridade de quem foi exemplar Chefe de dois dos três poderes da República,  que só um governo apoiado em sólida maioria congressual será capaz de recolocar o País na rota da prosperidade de que se tem afastado no atual governo que, para sobreviver, tem que fazer ultrajantes concessões a uma fisiológica maioria congressual, sem a qual a máquina governamental estiola e para. O resultado é o que todos já sabem: aos trancos e barrancos, as despesas públicas ainda serão honradas no corrente e no próximo exercícios, faltando dinheiro grosso a partir de 2027, coisa de que não se apercebe a patuleia ignara, em cuja maioria, precisamente, se encontra a mais alta percentagem do eleitorado do claudicante, para não dizer terminal, Governo Lula. O silêncio conivente da grande mídia, azeitada a peso de ouro, faz o resto.

Para sair do buraco em que se encontra, aturdido por invencível divisionismo interno, desprestígio internacional e uma criminalidade sem precedentes, o Brasil precisa levar adiante a redentora proposta de Michel Temer.